Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Lima, Vanessa Rodrigues de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-08042009-134438/
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Resumo: |
O presente trabalho investigou como ocorre a comunicação à criança da morte de um familiar próximo (pai, mãe ou irmãos). Os objetivos foram: verificar a adequação dessa comunicação ao nível de compreensão e desenvolvimento cognitivo da criança e compreender como a família colabora ou não para o processo de elaboração do luto infantil por meio das informações e sentimentos que compartilha com a criança ou esconde dela. O método utilizado foi o da pesquisa qualitativa, pela profundidade e vasta possibilidade de interpretações que essa abordagem possibilita, além de uma visão mais ampla do fenômeno abordado. Participaram desta pesquisa, responsáveis por crianças que sofreram a perda por morte de um parente próximo quando tinham entre dois e sete anos, aproximadamente. Os dados foram colhidos por meio de entrevistas abertas, por permitirem a flexibilidade necessária a cada caso particular. As entrevistas foram compreendidas a partir da identificação de categorias recorrentes no discurso dos entrevistados, com base em análise temática. Os resultados trazem a importância de uma comunicação aberta e clara com a criança, além de adequada a seus níveis de compreensão; salientam os benefícios de se compartilharem os sentimentos, apontando para o cuidado do comunicador para com a criança como uma via de mão dupla e, demonstram a força do apoio social da família extensa no período pós-morte. Conclui-se que, apesar de difícil, a comunicação da morte de um parente próximo à criança é imprescindível e deve ser revestida de alguns cuidados básicos por parte do comunicador, que deve ser alguém com quem a criança tenha fortes laços de afetividade. |