Impacto do loco HLA-DPB1* em pacientes consanguíneos submetidos a transplantes de células tronco hematopoiéticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Braga, Jordana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-09092014-165610/
Resumo: O requisito fundamental na seleção do par doador-receptor em Transplantes de Medula Óssea (TMO) é regido pelo sistema do Complexo Principal de Histocompatibilidade, ou seja, pelos mecanismos imunológicos mediados pelas moléculas dos Antígenos Leucocitários Humanos (HLA). No entanto as incompatibilidades HLA, podem influenciar de forma negativa ou positiva os resultados dos transplantes, através da Doença do Enxerto versus Hospedeiro e o efeito do enxerto versus Leucemia (EvL) respectivamente. Ainda é desconhecido o impacto do locus HLA-DPB1* neste contexto. Assim o presente projeto tem como objetivo a avaliação do impacto do HLA-DPB1* em transplantes de pacientes consanguíneos e a ocorrência de DECH. Para a tal finalidade, tipificamos o locus em questão utilizando a metodologia PCR-SSO, onde após a reação de amplificação da cadeia pela polimerase, realizamos a hibridização com uma sequência específica de oligonucleotídeos para tipificação do Loco HLA-DPB1*. Foram analisadas 826 amostras, sendo 413 pares de receptores e seus respectivos doadores familiares, submetidos a Transplantes de Células Tronco Hematopoiéticas, realizados na Unidade de Transplante de Medula Óssea de Curitiba da Universidade Federal do Paraná e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto- USP. Observou-se que a presença de incompatibilidades HLA-DPB1* aumentam a chance dos receptores desenvolverem a doença do enxerto versus hospedeiro aguda, em graus mais graves. Assim, concluímos que a avaliação deste loco pode prevenir esta doença, e caso não haja outro doador, alerta o clínico quanto à utilização de medidas profiláticas.