Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Fileto, Marjory Bernardes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-29072022-230634/
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Resumo: |
O cabelo quando exposto a fatores de agressão, sejam químicos (coloração, descoloração, alisamentos) ou naturais (água do mar e poluição), apresenta danos em sua estrutura podendo ocorrer alterações nas suas características, propriedades mecânicas e cor. O objetivo desse trabalho foi avaliar os danos provocados pela água do mar artificial, na fibra capilar virgem, descolorida e colorida com três diferentes níveis de loiro (8.0; 10.0 e 12.0) e para este último, foram utilizadas mechas de cabelo liso castanho-escuro virgem descoloridas com água oxigenada de 30 volumes e 20,0g de pó descolorante, para colorir logo em seguida, com tinta permanente as mechas com os 3 tons de loiro. Bem como avaliar as propriedades mecânicas (penteabilidade e brilho), cor (análise colorimétrica) e superfície (perda proteica) após submissão na água do mar artificial. A fim de simular o ambiente de praia dentro do laboratório, os experimentos tiveram três etapas com o objetivo de conseguir comparar com exatidão as mechas: 1º sem a água do mar artificial; 2º com a água do mar artificial e 3º após lavagem da água do mar artificial e condicionamento, esta última somente foi repetido a penteabilidade e o brilho. Os resultados da penteabilidade mostraram que depois da submissão da água do mar artificial, houve um aumento na força de utilizada entre em todos os grupos de mechas (virgem, descolorido e colorida), sendo a mecha com nível de loiro 12.0 (T3) a que teve a maior força utilizada, com um aumento de mais de 70% ao comparar com a mecha virgem. A avaliação colorimétrica demonstrou pouco alteração na cor das mechas depois da submissão na água do mar artificial, sendo a mecha loira nível 8.0 a que apresentou a alteração mais notória, com um valor DE de 17,84% em relação a mecha 8.0 (T1) sem a água do mar artificial, enquanto as outros grupos tiveram uma alteração na cor menos que 4%. Em relação ao teste de brilho, os valores expressos após submissão da água do mar demonstraram redução no nível do brilho das mechas que passaram pelo processo de coloração (T1, T2 e T3), em especial da mecha loira nivel 12.0 (0,87 BNT) que teve a maior diminuição de brilho (55,10%) quando comparada com a sua versão sem água do mar. Enquando a perda proteica, todos os grupos de mecha tiveram uma perda menor que 10%, demonstrando que a água do mar artificial não interfere na perda de proteina da fibra capilar. Com isso, é possível observar, que a água do mar artificial exigiu aumento da força de penteabilidade no cabelo, sendo visualmente nótorio seu estado poroso, frágil e sem brilho, porém não danificado, se fazendo necessário o uso de produtos condicionadores para resturar a saúde da fibra capilar. |