Educação, saúde, meio ambiente e políticas públicas: o que pensam os professores?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Marques, Elias Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-18092007-150734/
Resumo: Diante da notável ineficiência da escola pública de ensino fundamental, em meio ao despertar de um movimento nacional em prol da educação pública de qualidade, faz-se urgente a compreensão significativa, neste contexto, da realidade desta instituição. Como ponto de partida foram ouvidos professores do ensino fundamental público, buscando-se conhecer suas concepções a respeito da atual situação desse setor educacional, principalmente no que diz respeito às novas funções a ela atribuídas, em especial relacionadas à saúde, ao meio ambiente e às políticas públicas. Para tal, com embasamento no conceito de representações sociais, realizou-se uma investigação qualitativa, por meio da análise de conteúdo das informações obtidas em entrevistas com 29 professores de uma escola municipal de ensino fundamental de São Paulo e por meio de observações efetuadas junto aos espaços e atores dessa unidade escolar e ao programa Escola Promotora de Saúde da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Foram identificados inúmeros fatores que conduzem a esse cenário de má qualidade do ensino levando, conseqüentemente, a escola pública ao descumprimento do seu papel. Evidenciou-se, a partir desse levantamento, o desinteresse e o descaso em relação à educação fundamental pública por parte do poder público e de toda a sociedade, além do fato de não haver envolvimento dos professores, legítimos protagonistas da práxis educativa, na concepção de políticas públicas educacionais mais eficientes e necessárias para a transformação desse quadro negativo.