Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Palacios Sánchez, Sara Elizabeth |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-27042021-190013/
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Resumo: |
Objetivo: Estudar a epidemiologia e os fatores de risco da malária por P. falciparum, na Sub-Região e Província de Jaén. Métodos: No primeiro lugar foi realizado um estudo da incidência da malária entre 2000 e 2004, com dados do 50% das fichas de Controle de Assistência e Administração de Tratamento da Malária. E o desenvolvimento de um estudo de Caso-Controle (901180). Se coletaram dados das condições de vida, percepções, crendices e conhecimento da doença, utilizando um questionário e a traves da entrevista, grupos focais, visitas domiciliares dos atendidos nos serviços de saúde dos distritos de Jaén e Bellavista e trabalhadores de saúde. Foram feitas análises quanti-qualitativas dos dados. Resultados: Trata-se de uma zona hipoendêmica, instável, de baixo e médio risco, com tendência à inversão da relação de P. falciparum sobre P. vivax, sendo que os mais atingidos são os menores de 19 anos, estudantes, donas de casa e agricultores. Foi observada relação significativa entre malária e temperatura média mensal (p=0,008) nos anos de estudo. As condições de vida da maioria das unidades de estudo correspondem a estratos pobres, encontrando-se que: não contar com água potável (OR=4,16), má distribuição de resíduos sólidos (OR=2,12), não ter luz elétrica (OR=3,16), Ter entre 7 e 11 integrantes na família (OR=3,78), não saber como se transmite a doença (OR=8,26), (OR=4,66), não saber quais os sintomas da doença (OR=2,17) não saber qual é o tratamento da doença (OR=3,93) e não fazer nada para proteger-se da picada do mosquito (OR=6,12) estariam atuando como fatores de risco para adquirir malária. Para a população deste lugar, essa doença não tem importância mostrando confusão quanto à malária e seus mecanismos de transmissão. O mosquito não é considerado problema para a saúde. A transmissão da doença depende do tamanho deste. A febre é a sinal percebida predominante, qualificada como não perigosa tratada com medidas caseiras e um esquema de automedicação. A maioria desconhece a gratuidade do tratamento antimalárico. Os serviços públicos de saúde, diante este problema presta serviço assistencialista-recuperativo, baseado na demanda. Na visão desses trabalhadores a malária não é prioritária pela existência de tratamento específico e rápida recuperação. |