Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Rosilene Ferreira |
Orientador(a): |
Caumo, Wolnei |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/114973
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Resumo: |
A malária é uma doença tropical de grande relevância para a saúde pública no mundo. O objetivo do presente estudo foi construir a curva endêmica das espécies de Plasmodium falciparum e vivax, no período de 2003 a 2012 no Garimpo do Lourenço, verificando o efeito da periodicidade e da sazonalidade. Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal e de caráter descritivo e exploratório, cujos dados foram obtidos do SIVEP-Malária, e o número de casos notificados ao mês foi utilizado como a variável dependente. Na amostra desta série 69% dos infectados eram do sexo masculino. As taxas cumulativas de infecção por gênero foram similares, sendo a infecção por P.vivax responsável por 75,4% das infecções em mulheres e por 72% do total de infecção em homens. As taxas por faixa etária foram de 72% entre 15 a 49 anos e de 39,6% em menores de 15 anos. Quanto à escolaridade, 66,57% não estudaram ou tinham menos de quatro anos de escolaridade. Observou-se um total de 12.357 infecções, de 12.056 casos novos e de 301 lâminas de verificação de cura (LVC). A infecção em garimpeiros foi responsável por cerca de 40% dessas infecções. Na avaliação da curva endêmica, realizada por meio do teste Augmented Dickey-Fuller, observou-se a ausência de estacionariedade das duas espécies (p > 0,05). A periodicidade, avaliada pelo teste G de Fisher, não evidenciou diferença estatisticamente significativa para os períodos da infecção no curso do ano para nenhuma das duas espécies (p > 0,05). O contexto observado nas zonas de garimpo da Amazônia Brasileira poderiam ser apoiadas por ações de controle ambiental e pesquisas, direcionados aos mosquitos transmissores, ao comportamento das espécies e aos aspectos climáticos, além do apoio à rede de serviços de saúde, de forma a interromper a cadeia de transmissão e controlar a endemia em patamares reduzidos nessa região garimpeira específica. |