Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Malosso, Beatriz Montrágio Costa Baldin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11134/tde-20190821-115606/
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Resumo: |
A estimativa da safra citrícola é baseada em quatro fatores básicos: o censo das árvores, o número de frutos por árvore, o tamanho do fruto e a porcentagem de queda. O número de frutos por árvore é um dos mais importantes para a determinação de tamanho da safra. Atualmente, essa determinação é feita através da derriça e contagem dos frutos, de árvores escolhidas por amostragem. Isso representa um custo, relativamente alto, devido a perda desses frutos e o tempo gasto nessa tarefa. Estudou-se, então, uma metodologia que permite estimar, com eficiência o número de frutos por árvore, sem derriçá-los. Foram levantados no campo, a circunferência e o número de frutos de todos os galhos de 21 árvores das variedades pera rio, natal e valência, para as idades 3 a 5 anos, chamada de categoria de idade de idade 1, de 6 a 10 anos, chamada categoria de idade 2, e acima de 10 anos, chamada de categoria de idade 3, de diversas regiões do Estado de São Paulo. Três métodos de seleção de galhos foram estudados. O primeiro, baseado em probabilidades equivalentes (PE); o segundo, em probabilidades proporcionais ao número de galhos (PPN) e o terceiro, em probabilidades proporcionais à área (PPA) do corte transversal do galho. O número de frutos para cada árvore, foi estimado, dividindo-se o número de frutos contados no galho, pelo valor da probabilidade de seleção daquele galho. Obtiveram-se, também, valores da variância e coeficiente de variação, para os três métodos propostos. Como o porte da maioria das árvores, com exceção as da categoria de idade 1, não permite a contagem de todos os seus galhos, estudou-se um ponto de parada, ou seja, um tamanho mínimo de galho que forneça a melhor estimativa, com maior eficiência. Obteve-se, então, uma tabela com os valores das estimativas do número de frutos da árvore, variância e coeficiente de variação, para todos os tamanhos-limites. Através do comportamento do coeficiente de variação, pôde-se determinar o melhor ponto de parada. E, por fim, propõe-se uma combinação dos dois melhores métodos, através da análise de regressão múltipla, para verificar a provável melhora nas estimativas da produção da árvore. Comparando-se os valores de variância, o método que utiliza a probabilidade proporcional a área, foi o que apresentou maior eficiência e as melhores estimativas; e o método que utiliza as probabilidades equivalentes foi o que apresentou os piores resultados. As maiores quedas nos coeficientes de variação foram obtidas no tamanho mínimo de 15 em de circunferência do galho e 30 frutos por galho, para as categorias de idades 2 e 3. No caso da categoria de idade 1, determinou-se que o melhor seria contar todos os frutos dos galhos, de uma de suas ramificações primárias. A combinação dos métodos PPA e PPN, apresentou um bom ajuste através da regressão linear, com valor do coeficiente de determinação acima de 0,9000 |