Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Sano, Nara Nanae |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-05112007-125125/
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Resumo: |
O objetivo principal desta pesquisa é investigar porque dois parques estaduais relativamente semelhantes (PETAR e PEI) apresentam graus de conservação tão distintos. As variáveis consideradas nesta análise foram: as formas de gestão das visitações, os recursos humanos disponíveis para esta atividade e os fluxos de visitação. A hipótese central é que as diferenças podem ser explicadas em função das gestões diferentes, ou seja, o PEI é mais conservado que o PETAR pois, sua gestão é conduzida pela Fundação Florestal com a participação da comunidade local através de uma cooperativa. Tal arranjo institucional acabaria, ao mesmo tempo, resolvendo um problema de responsabilidade estatal de conservação do meio ambiente natural e visitação pública com fins educacionais, com o interesse econômico da comunidade local. Por outro lado, no PETAR, a falta de coordenação entre o interesse público e o econômico teria levado a exploração descontrolada do parque. A análise dos dados e do resultado da pesquisa de campo nos leva a concluir que o PETAR está sofrendo um processo de deterioração de suas cavernas abertas a visitação e de seu entorno fruto da intensificação do turismo, configurando assim a incidência da tragédia dos comuns. Já no caso do PEI foi constatada uma visitação mais controlada e limitada e, portanto, um grau de preservação do complexo turístico bastante superior. Constatamos que dentre os diversos fatores que podem explicar as diferenças entre os parques, essencialmente, podem ser divididos entre diferenças em infra-estrutura turística e modelo jurídico de gestão dos parques. Sendo que o PEI tem um infra-estrutura turística limitada, o que naturalmente limita as visitações e ser submetido a Fundação Florestal, o que significa autonomia de gestão. Já o PETAR, tem assistido a um crescimento exploratório e sem planejamento da sua infra-estrutura turística, o que tem levado a deterioração de cavernas e do entorno do parque, além disso o gestor do parque tem pouca autonomia na sua gestão dada as amarras jurídicas de ligação com Instituto Florestal que, por sua vez, é controlado pela SMA e suas dotações orçamentárias. |