Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Roseli Trevisan Marques de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-03032020-161506/
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Resumo: |
Procurando dados sobre a reorganização das escolas estaduais de educação básica e sobre as ocupações, em 2015, em São Paulo, por entendê-las como fenômenos componentes de problema educacional a ser investigado, esta pesquisa qualitativa, de cunho analítico indutivo, que passa dos fatos às leis, mediante hipóteses, enfrentou o desafio de reunir documentos e reportagens que dessem suporte a um registro de memória, trazendo à tona os elementos a serem analisados acerca do evento sociopolítico, vinculado à educação paulista, suscitando inferências e constatações, ao longo da tese, sobre as implicações do ato governamental à educação. Destaca-se que foram utilizados, de forma contingencial, para melhor composição da análise, trechos de quatro entrevistas semiestruturadas. Nesta pesquisa, entende-se como relevante manter viva a experiência das ocupações, considerando que tal resistência dos estudantes do segmento em destaque representou uma intensa participação política pela melhoria da qualidade de ensino. Inscreve-se, ainda, neste estudo, com pouco aprofundamento, a insensibilidade governamental em face às demandas da educação básica pública e a decisão inédita dos manifestantes que, amparados na comunicação dinâmica, horizontal, mantiveram o foco em um mesmo objetivo, obtendo, finalmente, êxito no pleito, que era impedir a reorganização. Cabe ainda destacar que a inusitada reação dos estudantes em ocupar as escolas mediante ao anúncio governamental reinventou a tradição participativa dos movimentos sociais na sociedade brasileira e as formas de pensar a atuação política dos estudantes secundaristas. A intervenção política desses jovens, desde 2015 a 2019, tem sido incisiva, lutam efetivamente contra o desmonte educacional, principalmente do ensino médio e a favor do direito a uma educação pública gratuita e de qualidade. |