Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nehme, Patricia Xavier Soares de Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-04012019-165303/
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Resumo: |
Objetivo: Investigar os padrões de produção de melatonina, sono e metabolismo de trabalhadoras gestantes e não gestantes, diurnas e noturnas. Também se constituiu como objetivo do presente estudo, analisar parâmetros de saúde dos recém-nascidos e dos filhos das trabalhadoras estudadas, segundo o turno de trabalho materno. Métodos: Foram realizados dois estudos paralelos em um hospital público da cidade de São Paulo. No primeiro estudo foram investigados os padrões de produção de melatonina, sono, antropometria, parâmetros metabólicos, hábitos de vida e alimentares de gestantes trabalhadoras diurnas e noturnas e alguns parâmetros metabólicos dos recém-nascidos. No segundo estudo, foram analisados os padrões de produção de melatonina, sono, antropometria, parâmetros metabólicos, hábitos de vida e alimentares de trabalhadoras diurnas e noturnas e alguns parâmetros metabólicos e alimentares entre os filhos das trabalhadoras, de acordo com o turno de trabalho. Resultados: Os produtos deste estudo estão descritos sob a forma de três manuscritos. O primeiro refere-se à hipótese principal do estudo, na qual trabalhadoras sujeitas a alterações dos níveis de melatonina, a qual é reduzida mediante a exposição à luz durante a noite, são mais propensas a desenvolver problemas de saúde, os quais podem ser ocasionados pelo trabalho noturno e comprometem, inclusive, os descendentes das trabalhadoras. O segundo manuscrito apresenta o estudo com as gestantes, e analisa o perfil de produção de melatonina ao longo da gestação, segundo os turnos de trabalho, discutindo-se adicionalmente, os reflexos na saúde dos recémnascidos. O terceiro manuscrito apresenta o estudo realizado com mães e filhos, sob a ótica da influência da exposição à luz à noite durante gestação, e a consequente redução da melatonina com possíveis repercussões no metabolismo dos filhos que já estão na primeira infância ou adolescência. Conclusão: A hipótese apresentada no primeiro artigo foi testada nos estudos subsequentes. Em relação ao estudo com gestantes, apresentado no segundo artigo, destaca-se a redução da produção de melatonina nas trabalhadoras noturnas quando comparadas às diurnas, além do escore de Apgar mais baixo entre os recém-nascidos das noturnas. O terceiro artigo, o qual apresenta estudo realizado com as trabalhadoras não gestantes e seus filhos, não verificou diferenças significantes nos parâmetros metabólicos dos filhos, segundo o turno de trabalho materno. A produção de melatonina das trabalhadoras noturnas parece ter sido afetada pela exposição ao trabalho noturno. Também parece que a melatonina pode ter um efeito positivo na manutenção de boas condições de saúde ao longo da gestação. Não é possível afirmar que as repercussões da exposição ao trabalho noturno, incluindo a redução de melatonina, possam apresentar efeitos no decorrer da vida dos filhos das trabalhadoras noturnas. |