Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Leonardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-08112024-121905/
|
Resumo: |
O Plasma de Quarks e Glúons, ou QGP, proposto na década de 70 como um novo estado da matéria em condições extremas de pressão e/ou temperatura, teve evidências de sua existência observadas pelo SPS no CERN e após alguns anos sua descoberta anunciada pelo experimento RHIC em 2005. Através das colisões de íons pesados relativísticos em grandes aceleradores, é possível medir propriedades e estudar o QGP. A forma padrão de descrever essas colisões atualmente é através de modelos hidrodinâmicos evento por evento. Uma das questões ainda em aberto é a localização de um possível ponto crítico no diagrama de fases da QCD. Por conta disso, recentemente colisões foram feitas à energias mais baixas a fim de explorar regiões do diagrama de fases antes pouco exploradas. A proposta desse trabalho é impor vínculos ao máximo possível em certas propriedades do QGP através de modelos hidrodinâmicos em 3+1 dimensões evento por evento. Assim é apresentada a estrutura de um modelo hidrodinânico evento por evento típico, com ênfase no NeXSPheRIO, após isso descreve-se o fluxo anisotrópico, métodos para estimá-lo e discute-se a sua ligação com as condições iniciais. Argumenta-se que mesmo em energias mais altas, podemos explorar o diagrama de fases ao olhar na direção longitudinal das colisões. Por fim são apresentados resultados parciais principalmente para o fluxo triângular $v_3$ e também para o fluxo elíptico $v_2$ na direção longitudinal $\\eta$ utilizando o modelo NeXSPheRIO, onde o acordo com os dados experimentais é qualitativo e não quantitativo. É discutida então a dependência das correlações entre os planos do evento (de simetria) que devem ser dependentes do modelo de condições iniciais e também da viscosidade de cisalhamento. Também são apresentados resultados utilizando condições iniciais do tipo NeXus e o código MUSIC com um valor alto para a viscosidade de cisalhamento. Tais resultados nos levam a crer em uma dependência para esses observáveis na direção longitudinal com o modelo de condições iniciais escolhido e portanto, por fim, são apresentados dados utilizando uma cadeia no estado da arte com um outro modelo de condições iniciais baseado no código AMPT. Nestes resultados são observados o acordo quantitativo e qualitativo com os observáveis relevantes bem como a independência de um código de transporte, viscosidade volumétrica e viscosidade de cisalhamento dependente da temperatura para tais observáveis. |