Desenvolvendo um novo Modelo de Monte Carlo para colisões de íons pesados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Franco, Rodrigo Guanciale
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
LHC
QCD
QGP
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-14102021-113026/
Resumo: Nos primeiros estágios do nosso Universo, acredita-se que havia uma fase da matéria chamada Plasma de Quarks e Glúons (QGP, em inglês). Hoje, em aceleradores de partículas como o Relativistic Heavy Ion Collider (RHIC) e o Large Hadron Collider (LHC), os feixes de partículas são acelerados a velocidades tão expressivas que conseguimos recriar temperaturas suficientes para observarmos essa exótica fase da matéria. Em posse desses experimentos e de acordo com a Cromodinâmica Quântica (QCD, em inglês) que é a teoria que descreve o comportamento dos pártons, nessas temperaturas há um rompimento na estrutura hadrônica. Os quarks estão sempre confinados dentro dos hádrons, mas quando esta estrutura se rompe, eles podem interagir entre si formando uma espécie de fluido, e portanto a hidrodinâmica relativística pode explicar seu comportamento. Propõe-se, utilizando os avanços teóricos mais recentes, criar uma implementação computacional que possa gerar quaisquer dados estatísticos com flutuações correlacionadas. Particularmente, implementou-se o modelo estado-da-arte das condições iniciais de uma colisão de íons pesados, para que possa ser utilizado em simulações hidrodinâmicas. Esse código visa portanto gerar perfis de densidade de energia cujas flutuações evento-a-evento sejam correlacionadas.