Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Gonsalves, Heloisa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23154/tde-13062024-195257/
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Resumo: |
O laser de alta potência tem sido muito utilizado para realização de biópsias orais pelas suas propriedades de fototermomodulação que ocorrem devido a vaporização ou ablação do tecido, porém ainda é controversa essa indicação em função dos artefatos induzidos pelo laser. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento casuístico das lesões biopsiadas com laser presentes no acervo do Serviço de Patologia Cirúrgica da FOUSP, com o intuito de analisar os tipos e parâmetros de laser utilizados e as características das lesões biopsiadas. Objetivou-se também verificar se o dano térmico tinha associação com os parâmetros do laser e se o uso desse recurso modificou a expressão da survivina, uma proteína que sinaliza sobrevivência celular e regula a apoptose. A partir do levantamento casuístico (n=251), foi possível constatar que os tipos de laser mais utilizados foram o de diodo (52,5%) e CO2 (37,6%), com comprimento de onda nas faixas de 808-830nm (23,3%), 940-1046nm (24,3%) e 10600nm (37,6%). O dano térmico esteve visível nos cortes histológicos na grande maioria das lesões (82,1%), principalmente no tecido conjuntivo. Cortes histológicos de fibroma, cuja biópsia foi feita com laser, foram submetidos a análise imuno-histoquímica para survivina, sendo a expressão desse marcador comparada com a presente em cortes histológicos de fibroma biopsiados com bisturi convencional. Observou-se redução da expressão da survivina nas biópsias feitas com laser, principalmente nos fibroblastos (p=0.001) e na parede vascular (p=0.001). Concluiu-se que, apesar de a extensão do dano térmico não ter interferido no diagnóstico histopatológico na grande maioria dos casos, recomenda- se cautela quanto à indicação de biópsia com laser, principalmente nas situações que demandarem a complementação do laudo histopatológico com testes imuno- histoquímicos, em função do risco de haver modificação do padrão de marcação decorrente da ação do laser. |