Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Parca, Andressa Valim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74135/tde-18022022-162229/
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Resumo: |
O maior objetivo da medicina regenerativa é promover a regeneração dos tecidos lesionados utilizando células-tronco. As células-tronco mesenquimais amnióticas (CTMA) têm sido utilizadas em vários estudos, principalmente devido à facilidade de isolamento do tecido amniótico após o nascimento, às suas propriedades imunomoduladoras e angiogênicas, e também devido ao baixo nível de rejeição. Estas células partilham características tanto de células-tronco embrionárias/fetais como adultas, e em especial, são vantajosas, pois não desencadeiam a ação tumorigênica quando injetadas em animais imunocomprometidos. A utilização em larga escala destas células para terapias seria grandemente beneficiada através de estudos que validem a possibilidade de rastreio em futuras terapias. Neste caso, o nosso objetivo consistiu em avaliar as células estaminais amnióticas caninas (CTMAc) em relação à positividade da fluorescência, longevidade e intensidade. Para tal, as CTMAc do Banco de células GDTI/USP foram submetidos a três condições de marcação: dois fluoróforos comerciais (CellTrace CFSE Cell Proliferation kit - CTrace, e CellTracker Green CMFDA - CTracker) e a expressão da proteína fluorescente verde (eGFP) após transdução lentiviral, visando eleger um rastreador mais adequado para ser utilizado em estudos em animais domésticos, o qual apresente persistência adequada nas células, fácil manuseio e análise. Nossos resultados demonstram que todos os grupos apresentam positividade de fluorescência, contudo em padrões diferentes. Especificamente, o CTrace e o CTracker mostraram fluorescência às 4 horas após a inserção, enquanto a visualização do eGFP ocorreu cerca 48 horas após a transdução. A análise por citometria de fluxo mostrou que os grupos CTrace e CTracker apresentaram valores percentuais superiores a 70% de células em D7, enquanto em D20, observou-se a manutenção da porcentagem de fluor6encia destes grupos, nas nossas condições, e a diminuição da fluorescência do grupo eGFP. Nosso estudo demonstrou que os fluoróforos comerciais apresentaram agilidade no início da detecção da fluorescência em cerca de 4 horas e apresentaram uniformidade entre repetições, enquanto o grupo eGFP apresentou maior variação entre repetições e menor porcentagem de fluorescência, sugerindo portanto uma direção promissora para avaliar o caminho das CTMAc no papel da medicina regenerativa sem integração genômica. |