Dimensões internas nasais de crianças com fissura de lábio e palato unilateral aferidas por rinometria acústica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Gomes, Adriana de Oliveira Camargo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61131/tde-19112007-161002/
Resumo: Objetivo: Analisar as áreas seccionais, distâncias e volumes de segmentos específicos da cavidade nasal de crianças com fissura de lábio e palato unilateral, comparativamente a crianças sem fissura, por rinometria acústica. Modelo: Estudo prospectivo. Local de Execução: Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP. Participantes: Trinta e nove crianças com fissura transforame unilateral e 34 crianças sem fissura, de ambos os sexos, com idade de 6 a 9 anos. Intervenções/Variáveis: Foram avaliadas as áreas seccionais correspondentes ao 2º, 3º e 4º entalhes do rinograma (AST1, AST2 e AST3), suas respectivas distâncias (d1, d2, d3) e os volumes nos segmentos correspondentes a 1-3,2cm (V1), 3,3-6,4cm (V2) e 7-12cm (V3), relativamente à narina, antes e após a aplicação tópica de vasoconstritor nasal (VC), utilizando um Rinômetro Acústico Eccovision-Hood Laboratories. Resultados: No lado fissurado (LF) as médias (±DP) de AST1, AST2, AST3 (em cm2), d1, d2 e d3 (em cm) e V1, V2 e V3 (em cm3) foram: 0,17±0,12, 0,29±0,20, 0,40±0,28, 2,02±0,40, 3,74±0,51, 5,50±0,44, 0,54±0,30, 1,22±0,86 e 4,52±3,37, respectivamente. No lado não-fissurado (LNF) as médias corresponderam a 0,33±0,11, 0,65±0,28, 0,90±0,43, 1,69±0,48, 3,67±0,53, 5,60±0,70, 1,04±0,37, 2,57±1,20, 8,77±4,85, respectivamente. As médias de AST e V em LF foram estatisticamente menores e a média de d1 foi maior que as observadas em LNF e no grupo controle, antes e após o uso do VC (p<0,05). A vasoconstrição provocou aumento dos valores de AST e V em ambos os grupos. Conclusão: Os resultados obtidos mostram significativo comprometimento da permeabilidade nasal em crianças com fissura labiopalatina unilateral.