Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Rua, Joaquim Fernando Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5156/tde-12022008-155855/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Com o avanço da tecnologia, alguns equipamentos vêm sendo incorporados ao ato operatório, dentre eles os robôs, que apesar da notoriedade ainda são considerados controversos. MÉTODO: Trabalho clínico aleatorizado, duplo cego, avaliando a segurança e a eficiência, na cirurgia torácica videoassistida, para o tratamento da hiperidrose palmar/axilar, comparando o grupo \"Hu\" (auxiliar humano) e o grupo \"Ro\" (auxiliar robô), na manipulação da ótica. Foram analisados 38 casos, 19 casos em cada grupo, \"Hu\" e \"Ro\". Todos os procedimentos foram realizados sob anestesia geral, com secção do nervo simpático ao nível T3, T4 e G3. Os procedimentos foram filmados e gravados, sendo que dois observadores independentes avaliaram: número de movimentos inadvertidos, toques em estruturas da cavidade torácica e número de vezes em que a ótica foi retirada para limpeza. Foram avaliados, ainda, os seguintes parâmetros: 1. quanto à segurança - intercorrências cirúrgicas, dor torácica e aspecto da cicatriz; 2. quanto à eficácia - tempos total, cirúrgico e de utilização de ótica, presença de anidrose palmar/axilar, permanência hospitalar, hiperidrose vicariante e satisfação com o resultado do procedimento. RESULTADOS: Os resultados obtidos comparando o grupo \"Hu\" e \"Ro\", quanto à segurança, mostram que não houve diferença estatisticamente significativa nos seguintes parâmetros: intercorrências cirúrgicas, movimentos inadvertidos, dor torácica e aspecto da cicatriz entre os dois grupos. Porém, o número de toques em estruturas na cavidade torácica foi menor no grupo \"Ro\" (p<0,001). Quanto à eficácia, não ocorreu diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos nos seguintes parâmetros: número de vezes em que a ótica foi retirada para limpeza, presença de anidrose palmar/axilar, permanência hospitalar, hiperidrose vicariante e grau de satisfação com o resultado do procedimento. Porém, o grupo \"Hu\" apresentou menor tempos total, de cirurgia e de utilização da ótica (p<0,001), quando comparado ao grupo \"Ro\". CONCLUSÕES: Podemos concluir que o auxílio da robótica no manuseio da ótica, na cirurgia videoassistida para realização de simpatectomia torácica para tratamento da hiperidrose, é seguro e eficiente, quando comparado ao auxílio humano. |