Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Bruno Alexandre Barbosa do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-11042022-132622/
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Resumo: |
Introdução: A drenagem do seio frontal ocorre em um estreito espaço tridimensional com formato em ampulheta, denominado de recesso do frontal, delimitado por quatro paredes distintas. Em virtude de as paredes anterior e posterior serem formadas, embriologicamente, por unidades distintas, podendo sofrer pneumatizações em graus variados, observa-se a possibilidade de uma série de combinações anatômicas que estreitam esse espaço, tornando complexo o entendimento tridimensional e a descrição anatômica dessa região. Algumas nomenclaturas já foram criadas no intuito de padronizar e melhor sistematizar a descrição do recesso do frontal. No entanto, nenhuma delas até hoje preenche todas as lacunas necessárias para o seu entendimento pormenorizado. Objetivos: Propor uma nova classificação para as células do recesso do frontal, comparando-a com outras classificações já existentes quanto à distribuição de frequência dos tipos de células, suas vantagens e desvantagens. Casuísticas e Métodos: Foi realizada análise de 3200 pacientes que realizaram tomografia de seios da face (cortes coronal, sagital e axial). Após a aplicação de critérios de elegibilidade, foram selecionados 166 exames para análise e aplicação da nova classificação. As células foram classificadas quanto à sua posição, em anterior (A), posterior (P), medial (M) ou interssinusal (IS); quanto ao número de células existentes (0, 1, 2), e também quanto à altura em relação ao óstio do frontal, em \"a\"=above (acima), quando a célula mais superior ultrapassa o óstio do frontal ou \"b\"=below (abaixo), quando a célula mais superior está localizada abaixo do óstio de drenagem. Finalmente, foram comparadas as prevalências de todos os tipos de células do recesso do frontal, comparando, ainda, com todas as classificações vigentes até o momento. Resultados: Aplicando critérios da nova proposta, considerando 332 lados estudados, foram obtidas as seguintes prevalências: células anteriores (A0-2,1%, A1b-37,6%, A2b-34,9%, A1a-0,9%, A2a-24%) células posteriores (P0-0%, P1b-7,8%, P2b- 73,4%, P1a-0,6%, P2a-22,4%), células mediais (10,2%) e células interssinusais (22,3%). Como nesta nova classificação não há atribuição de nomes específicos para cada célula, a sistematização do entendimento em relação à posição e ao número de células é facilitada. Considera-se, também, a existência de células mediais e há correspondentes para todos os tipos de conformações possíveis em relação às classificações pré-existentes, diferentemente de outras em que não existem correspondências para A1a e P1a, por exemplo. Além disso, as células mediais e interssinussais são abrangidas de maneira separada, diferentemente do que foi proposto nas últimas classificações. Conclusões: A presente proposta de classificação de células do recesso frontal demonstrou correspondência com classificações já existentes, apresentando vantagens por ser mais abrangente, intuitiva e mnemonicamente mais simples para descrever a anatomia dessa complexa região. |