Resíduos de fentoato e malation em tomate (Licopersicon esculentum Mill) determinados por cromatografia em fase gasosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Raetano, Carlos Gilberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20191108-101846/
Resumo: No presente trabalho, procurou-se estudar o comportamento dos resíuos de fentoato (Elsan 50 CE) e malation (Malatol 100 CE) e verificar o efeito da lavagem com água corrente na remoção dos resíduos de fentoato em frutos de tomate. O experimento foi instalado no município de Mombuca, SP, em área de cultivo de tomate tutorado, 45 dias após o transplante das mudas. Os produtos foram aplicados no início do período de maturação dos frutos, ambos nas dosagens de 600 (A), 800(B), 1200(C) e 1600 g i.a./há (D), correspondendo a 48; 64;96 e 128 ml de Elsan 50 CE e 24; 32; 48 e 64 ml de Malatol 100 CE por 100 litros de água, com o auxílio de um pulverizador costal manual. Os frutos foram amostrados com 1, 4, 10, 20 e 40 dias após aplicação. O método de análise utilizado constou da extração com acetona e purificação através de partição em diclorometano. O extrato foi concentrado e injetado em cromatógrafo a gás, equipado com detector de ionização de chama alcalina (DICA). Esta metodologia proporcionou limites de detecção de 0,01 ppm para ambos os produtos. As porcentagens de recuperação em amostras fortificadas, a diferentes concentrações, variaram de 73 a 118% para malation e de 60 a 81% para fentoato. As análises em frutos de tomate revelaram que os resíduos de fentoato degradaram-se mais lentamente, comparativamente aos de malation, onde, no primeiro dia após a aplicação, foram inferiores à tolerância estabelecida pela legislação em tomate (3 ppm), independente da dosagem usada. Nas condições experimentais os resíduos de fentoato em frutos de tomates variaram de 0,01 – 0,75 ppm (A); 0,02 – 1,40 ppm (B); 0,06 – 1,20 ppm (C) e de 0.01 – 2,17 ppm (D). Os valores de meia-vida de degradação e de persistência para fentoato foram de 1 - 2 e 3 - 6 dias, respectivamente para dosagens estudadas. Não se observou diferença significativa entre níveis médios de resíduos de fentoato provenientes de frutos lavados e não lavados aos 3 dias após uma pulverização de 1200 g i.a./ha, demonstrando, dessa maneira, que uma maior parte dos resíduos já estava adsorvido à cutícula dos frutos submetidos à lavagem.