Incógnitas geográficas: Francisco Bhering e as questões territoriais brasileiras no início do século XX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Duarte, Rildo Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-23042012-160641/
Resumo: Este trabalho analisa as principais questões referentes à modernização do território brasileiro no início do século XX, a partir dos projetos idealizados por Francisco Bhering (1867-1924). Formado na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, membro do Apostolado Positivista, professor das escolas politécnicas de São Paulo e do Rio de Janeiro e diretor da Repartição Geral dos Telégrafos, este engenheiro civil que completou seus estudos em Astronomia no Observatório de Paris atuou no sentido de promover o efetivo reconhecimento das áreas consideradas incógnitas do País. Para isto contou com o apoio de instituições como o Clube de Engenharia e a Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro e de personalidades como o engenheiro militar Candido Rondon que tiveram efetiva participação na defesa da realização de seus dois grandes projetos a expansão da rede telegráfica até o Amazonas e a elaboração da Carta do Brasil ao milionésimo. Estes planos visavam atender à ânsia modernizadora do Estado republicano e das classes dominantes como parte do projeto de dominação e controle do território e de sua população.