Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Vargas, Isabella Marini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-06072007-143145/
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Resumo: |
Neste trabalho apresenta-se uma alternativa para utilização de vidros laminados provenientes de rejeitos industriais ou pós-consumo. Reciclando o vidro laminado, por meio de uma série de moagens, pode-se obter dois tipos de rejeitos: vidros de partículas pequenas (200 e 325 mesh), que não conseguem ser reaproveitados pela indústria vidreira, e filme de poli(vinil butiral) - PVB - impregnado com uma pequena quantidade de carga, que tem como destino os aterros. No presente estudo, esses dois resíduos foram aproveitados na fabricação de vernizes curados por radiação ultravioleta empregados para proteção de pisos de madeira. O filme de PVB foi utilizado na formulação de um isolante, em razão de sua alta flexibilidade e boa aderência à madeira, e o vidro de baixa granulometria foi empregado como carga nos vernizes chamados de alto tráfego para o aumento da resistência à abrasão dos mesmos (propriedade fundamental de vernizes para pisos de madeira). Pelos resultados obtidos, verificou-se que o isolante preparado com o filme de PVB em solução alcoólica e misturado a um monômero acrílico trifuncional, como o trimetilolpropano triacrilato (TMPTA), quando aplicado sobre pisos de madeira, obteve-se bons resultados de aderência, arrancamento e flexibilidade, podendo assim substituir os isolantes utilizados atualmente, produtos com cura por radiação ultravioleta, em base aquosa, e que apresentam alto custo por serem preparados com resinas importadas. Foi observado que quanto maior a quantidade de solução de PVB, melhor a flexibilidade do filme e, conseqüentemente, melhor a resistência ao arrancamento do revestimento. Os vidros de baixa granulometria apresentaram resultados muito satisfatórios quando utilizados como carga nos vernizes de alto tráfego, especialmente ao se combinarem com o óxido de alumínio (carga atualmente utilizada nesses sistemas), aumentando ainda mais a resistência à abrasão dos vernizes e também a estabilidade dos vernizes (quanto à sedimentação e à geleificação). Para todas as combinações de cargas preparadas neste trabalho foram bons os resultados obtidos, podendo-se optar pela utilização daquelas com maior quantidade de vidro, uma vez que este, por tratar-se de um resíduo, torna tais combinações mais econômicas. |