Reciclagem de isolantes térmicos presentes em defletores de calor automotivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Moretti, João Paulo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98302
Resumo: Os defletores de calor automotivos são constituídos de uma carcaça de aço aluminizado que envolve um isolante térmico, fisicamente bastante semelhante ao papel, entrentanto com uma composição elevada de partes inorgânicas, chegando a cerca de 80% do material seco. Esses materiais são utilizados para a proteção de vários componentes fundamentais nos veículos presentes em locais de temperaturas extremamentes elevadas, tais como o bloco do motor e o sistema de exaustão de gases. Essa proteção garantes a integridade de peças vitais sensíveis ao calor, como por exemplo, os circuitos eletro-eletrônicos. Neste trabalho, recortes do elemento defletor de calor foram reciclados em sistema manual e em escala industrial e propriedades como espessura, densidade, compreensibilidade, retorno, teor de cinzas, efetividade da deflexão de calor, além da análise por termogravimetria e microscopia eletrônica de varredura com acoplamento de sistema de energia dispersiva (EDS) foram realizados. Os produtos reciclados demonstraram resultados positivos quanto aos ensaios de deflexão de calor, teor de cinzas, ensaio termogravimétrica e visualmente dos espectros de energia dispersiva, indicando a manutenção da composição geral do material após os processos de reciclagem realizados. Os resultados dos ensaios físicos, como espessura, densidade, resistência à tração após quatro horas a sem graus Celsius, resistência à tração após 22 horas a 200 graus Celsius, compreessibilidade e retorno, compressibilidade e retorno após 22 horas a 200 graus Celsius, apontaram variações de acordo com a prensagem exercida no material, indicando a necessidade de melhorias nos processos de reciclagem utilizados