Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Rosivalda Ferreira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22134/tde-31082023-085224/
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Resumo: |
A dor é uma experiência subjetiva variando na sua forma e intensidade de pessoa para pessoa, que vem, ao longo dos anos, sendo um elemento subnotificado, não avaliado e subtratado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), principalmente, pelos pacientes estarem sedados. Dessa maneira, observa-se também a existência de várias escalas padronizadas, amplamente divulgadas e utilizadas para analisar prováveis sintomas de dor expressadas pela população sob efeito de sedativos e dependentes de ventilação mecânica em UTIs. O estudo foi desenvolvido junto a dois grupos de participantes: o primeiro grupo foi constituído pelos enfermeiros envolvidos na assistência direta ao paciente na unidade investigada, em todos os turnos de trabalho, com tempo de trabalho na unidade superior a três meses, que aceitarem participar da pesquisa e que se encontravam em atividade laboral no período de coleta de dados e o segundo grupo foi composto por pacientes internados que foram avaliados pelo instrumento proposto, durante o período de internação na UTI selecionada. Foram elegíveis os pacientes com idade superior a 18 anos, de ambos os sexos, que estavam sedados e inconscientes e sob ventilação mecânica, impossibilitados de verbalizar a percepção de dor, mediante consentimento de participação fornecido por responsável legal. A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a abril de 2023. Utilizou-se a Behavioral Pain Scale (BPS) , um instrumento observacional de avaliação da dor, composto por três domínios comportamentais: expressão facial, movimentos de membros superiores e conformidade com o ventilador mecânico. A amostra pesquisada, composta em sua maioria de profissionais do sexo do feminino (85%), com predominância na faixa etária de 36 a 40 (30%) e mesmo percentual acima de 45 anos. A idade média dos enfermeiros foi de 42,5 anos, com mediana de 39,5 anos. Observa-se ainda que houve discrepâncias nas avaliações em relação aos valores obtidos pelos enfermeiros, quando comparados com o enfermeiro padrão ouro da pesquisa, em alguns momentos de observação dos pacientes, o que indica a necessidade de ampliar as oportunidades de avaliação com objetivo de capacitar os enfermeiros para uso mais sistemático deste instrumento. O instrumento BPS mostrou-se de boa compreensão e utilização pelos enfermeiros participantes deste estudo, o que indica sua utilização dentro de uma boa perspectiva pelos profissionais atuantes em unidades de terapia intensiva. Deve-se destacar a relevância desta pesquisa, em razão de poucos estudos na literatura brasileira, quanto a utilização desta ferramenta pelos enfermeiros intensivistas, na direção de um cuidado de excelência aos pacientes críticos. |