Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Dezuani, Roger Neves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-23052023-141317/
|
Resumo: |
A partir de 1755 a capitania do Maranhão passou por diversas transformações econômicas e sociais que possibilitaram sua integração na dinâmica do comércio colonial. Para a concretização desse processo houve um esforço da Coroa Portuguesa em estabelecer novas relações de exploração com o Maranhão e com o Brasil visando o fortalecimento de seu império. Isso ocorreu por meio do incentivo e do direcionamento de uma parte significativa do capital mercantil português para a criação de um setor agroexportador de algodão e arroz no Maranhão. No presente trabalho analisaremos como ocorreu a execução desse projeto entre os anos que compreendem a criação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, em 1755, e a abertura dos portos para as nações estrangeiras, em 1808. Durante esse período identificamos diversas ações da Coroa Portuguesa e da Companhia visando o fomento econômico da produção na colônia, as quais chamaremos aqui de políticas de fomento colonial. Estas, especificamente no Maranhão, consistiram na articulação de diversas medidas que possibilitaram o estimulo ao tráfico de escravizados e do desenvolvimento da agricultura. Também demonstraremos o impacto que essas políticas tiveram na economia de Portugal, devido ao crescimento do comércio com o Brasil, ressaltando, por fim, a importância que os impérios coloniais tiveram para a ascensão das potências da Europa |