Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Pedro Gomes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-11022011-101117/
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Resumo: |
As gramíneas forrageiras representam plantas de grande interesse econômico. Diversas são as espécies tropicais que apresentam-se como opções para a formação de pastagens no Brasil, desta forma objetivou-se neste trabalho a determinação de fatores que devem ser considerados em modelos para a predição da produção de forragem em cultivares de Brachiaria brizantha; gerar e testar modelos empíricos para a predição da taxa de acúmulo de matéria seca no capim-marandu; e parametrizar e comparar modelos mecanicistas, na estimativa de produção de matéria seca do capim-marandu. Para isso, foi conduzido um experimento no campo experimental da Embrapa Pecuária Sudeste, localizada no município de São Carlos SP. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos inteiramente casualizado com quatro repetições. Os cultivares de Brachiaria brizantha cv. Marandu, Xaraés e Piatã foram avaliados em crescimento livre e com freqüência de corte a cada 35 dias, em esquema fatorial 3x2. Foram avaliados: acúmulo de forragem, índice de área foliar (IAF), área foliar específica (AFE), altura do meristema apical, altura de plantas e estádio de desenvolvimento do perfilho. O corte influenciou a massa seca de forragem acumulada por corte acima do resíduo em todos os cultivares de B. brizantha, sendo que o cultivar Xaraés apresentou o maior acúmulo quando comparado aos cultivares Marandu e Piatã. Na avaliação da AFE, houve efeito de cultivar, onde o cultivar Piatã apresentou a menor média (136,3 cm2.g-1), entretanto, os cultivares Marandu e Xaraés foram semelhantes (163,6 e 156,7 cm2.g-1; P>0,05). O corte não influenciou nos valores de AFE, mas a AFE diminuiu ao longo do tempo. No acúmulo de forragem ao longo do ano, destacou-se o cultivar Xaraés quando comparado aos cultivares Marandu e Piatã (25.539 contra 18.148 e 19.292 kg MS.ha-1.ano-1). O IAF acima do resíduo apresentou altas correlações com o acúmulo de forragem ao longo do ano com valores de r de 0,95, 0,93 e 0,94 para os cultivares Marandu, Piatã e Xaraés, respectivamente (P<0,0001). A partição de massa seca da parte aérea foi influenciada pelo corte e pelas variações estacionais de temperatura e luminosidade. Em todos os cultivares foram observados períodos de juvenilidade, sendo um importante fator a ser considerado em modelos envolvendo o crescimento de Brachiaria brizantha. A abordagem de modelos empíricos mostrou-se uma alternativa prática e viável, capaz de estimar a produção de forragem. O modelo que relacionou a variável climática de graus-dias corrigida pela relação ETR/ETP apresentou a melhor predição da taxa média de acúmulo de matéria seca para a cidade de São Carlos. O CROPGRO apresentou subestimativas na produção de matéria seca nos diferentes anos, principalmente no período de primavera/verão, responsável pelas maiores produções. Já o GRAZPLAN simulou satisfatoriamente as produções de massa seca, estimando valores bem próximos aos valores reais de produção, tanto no período de menor produção (outono/inverno) quanto no período de maior produção (primavera/verão). |