Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rezende, Camilla de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-09012024-193029/
|
Resumo: |
Nesta tese, tomamos como ponto de partida a seguinte pergunta: quais são as estratégias sintáticas utilizadas pelos falantes de português brasileiro para promover o argumento não agente em casos em que há a supressão do argumento agente? Nosso objetivo foi verificar a promoção do argumento não agentivo a uma posição com mais proeminência na sentença, a posição pré-verbal, que consideramos ser a posição de sujeito. Para isso, produzimos um experimento de produção eliciada aplicado a dois grupos de adultos divididos de acordo com a escolaridade: com ensino superior completo versus com até o ensino médio. Camuflada em uma atividade de memória, a tarefa dos participantes foi responder uma pergunta sobre uma imagem em que não havia um agente ilustrado. Os resultados apontaram que os sujeitos com ensino superior fazem uso expressivo da passiva, estrutura que representa 89,2% das respostas. O grupo com ensino fundamental e médio também produziu muitas passivas, mas em menor frequência (38,4%), fazendo uso de outras estratégias, como sentenças truncadas com verbo no gerúndio e sentenças com sujeito nulo indeterminado no singular. As sentenças absolutas, que são uma estrutura intransitiva resultante de uma alternância verbal em que há a promoção do tema para a posição de sujeito, foram utilizadas na mesma baixa frequência por ambos os grupos (por volta de 1,7% dos casos), o que pode ser uma indicação de que a estrutura não é tão produtiva na língua. |