Circuitos comunicacionais. Mediações e midiatização de comunicação de marca em circuitos de consumo cultural e midiático

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Carvalho, Eric de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-06092016-121047/
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar as mediações comunicativas da cultura que envolvem as inter-relações entre marcas e seus públicos interagentes em seus circuitos comunicacionais, assim como o processo de midiatização decorrente dessas relações. O sistema publicitário se adaptou às novas tecnicidades da sociedade contemporânea, somando à tradicional técnica da propaganda dispositivos promocionais que visam estabelecer vínculos com seus públicos interagentes por meio do estimulo à participação, interação e colaboração. Esse panorama reflete a mudança de enfoque de processos comunicacionais unilaterais, baseados na emissão de mensagens, para processos interacionais estabelecidos com o suporte de tecnicidades que permitem a produção de conteúdo e sua difusão em redes de informação, estimulando a interação entre marca e públicos em um processo comunicacional baseado na perspectiva da circulação da informação por circuitos comunicacionais. A tese analisa circuitos comunicacionais entre marcas e públicos a partir do uso de aplicativos dotados da tecnicidade do georreferenciamento como um recorte metodológico para demonstração das interações entre circuitos físicos e digitais de comunicação entre consumidores e marcas. Os circuitos físicos de consumo cultural de marca são analisados pela abordagem teórica da perspectiva da antropologia urbana de Magnani (1999) e pela óptica da teoria das mediações segundo Martín-Barbero (2010, 2001) e sob a perspectiva da midiatização em sua vertente nórdica segundo Hjarvard (2013), Hepp (2011) e pela visão latino-americana de Braga (2006), Fausto Neto (2010) e Trindade e Perez (2014); os circuitos digitais são analisados com base na noção de publicização de Casaqui (2011), assim como nas visões sobre compartilhamento e engajamento por Castells (2003), Saad Correa (2010), Recuero (2008), Ugarte (2008), Jenkins, Ford e Green (2014) e Terra (2011). O estudo resulta em um protocolo de análise de circuitos comunicacionais estabelecidos sob a mediação de lógicas de produção de marcas e táticas de recepção de consumidores em constante negociação.