Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Tachibana, Arlene |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-27092005-172823/
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Resumo: |
Novos métodos de remoção do tecido cariado tem sido propostos, entre eles a utilização de lasers, abrasão a ar e químico-mecânico. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a influência de diferentes métodos de remoção de cárie na resistência de união de um sistema adesivo autocondicionante. Cinquenta molares humanos cariados extraídos foram desgastados para expor uma superfície plana onde a lesão de cárie se encontrava rodeada por dentina hígida. Os dentes foram divididos em 05 grupos (n=10), com um total de 50 dados, de acordo com o método de remoção do tecido cariado, como segue: G1 - sem remoção; G2 - remoção com lixa; G3 broca de aço esférica em baixa rotação; G4 - laser de Er, Cr: YSGG e G5 - Carisolv. Procedimentos adesivos foram realizados com o sistema autocondicionante (Clearfil SE Bond Kuraray Japão), de acordo com as instruções do fabricante. Um cilíndro de resina composta (Z250- 3M do Brasil) foi construído sobre a superfície com o sistema adesivo e estocados em água (24 horas a 37 0 C). Os corpos de prova foram seccionados verticalmente para obtenção de fatias e em seguida confeccionadas ampulhetas em dentina infectada, afetada e sadia, com área aproximada de 1mm 2. As ampulhetas foram montadas em dispositivos de micro-tração e ensaiados na máquina de teste (Mini-Instron) com velocidade de 0,5mm/min. Os resultados obtidos mostraram que existem diferenças estatisticamente significantes entre os substratos sadio e infectado para o grupo G1e sadio e afetado para os grupos G2, G3 e G5. Em dentina sadia, o método utilizado em G3 resultou em valores de adesão superiores com relação a G4 e G2 foi estatisticamente superior com relação a todos os grupos. Os métodos de remoção de dentina infectada utilizados em G2 e G3 resultaram em valores de adesão superiores com relação a G1(dentina infectada). Desta forma podemos concluir que: o tipo de substrato influencia significativamente na resistência adesiva do sistema autocondicionante testado. A adesão à dentina sadia é mais efetiva que à dentina infectada (G1) e à dentina afetada obtida após remoção do tecido infectado com lixa (G2), broca (G3) e Carisolv (G5). Entretanto, para o laser de Er,Cr:YSGG (G4) não houve evidência amostral que sugerisse maior efetividade na adesão da dentina sadia com relação à dentina afetada. A adesão em dentina sadia mostrou-se mais efetiva quando esta foi instrumentada com lixa. Porém, trata-se de um recurso laboratorial de padronização dos espécimes. A utilização da broca de aço resultou em uma superfície mais favorável a adesão, quando comparada à obtida após irradiação com laser de Er, Cr: YSGG, em dentina sadia. A adesão em dentina infectada é pobre, ficando ressaltada a necessidade da remoção deste tipo de dentina, preferencialmente com lixa ou broca, previamente a adesão com sistema autocondicionante. Para os demais métodos de remoção da dentina infectada testados, não houve evidência amostral para se detectar a existência de diferenças significantes na resistência adesiva em dentina afetada. |