Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Carine Klauberg |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-12082014-111232/
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Resumo: |
O óleo resina de copaíba (Copaifera spp.) e as fibras das raízes de cipó-titica (Heteropsis spp.) são produtos florestais não madeireiros, de grande importância social e econômica, principalmente para comunidades presentes na região Amazônica. Entretanto, faltam estudos que ajudem a definir e melhorar leis e práticas de manejo. O objetivo deste estudo foi preencher essa lacuna, avaliando os fatores bióticos e abióticos que afetam o desenvolvimento e a produtividade destas espécies. O primeiro capítulo trata de espécies de Copaifera, e a produção de óleo resina por árvore e os ciclos de manejo. Com 118 copaibeiras amostradas, sob até três extrações dentro de ciclos de um a cinco anos, foram testados modelos de regressão logística e linear múltiplo para avaliar os fatores correlacionados com a produção. Ainda, foi avaliada a produtividade física (óleo resina), e monetária (valor presente líquido), ao final de cada ciclo, sob os cenários determinístico e estocástico. Como resultado, o diâmetro, a presença de pragas, a qualidade do fuste/copa, as espécies e os ciclos, foram relevantes com relação à probabilidade de produção de óleo resina. A produção também esteve relacionada com o ciclo, a extração e com as espécies, sendo que o ciclo de três anos foi mais viável, tanto na perspectiva monetária quanto de produção, e em ambos os cenários. No segundo capítulo discutimos sobre Heteropsis spp. Foi avaliada a produtividade em relação à quantidade e qualidade de suas raízes, após dois anos da colheita, com intensidades de corte de 50% e 100%. Ademais, em outras áreas florestais, foi inventariada outra população de cipó-titica, e testados métodos de amostragem que providenciassem uma maior eficiência, menor erro amostral e melhor estimativa de produção por área. Foi aplicada a regressão de Poisson, para comparar as unidades amostrais entre os períodos (2009-2011) e tratamentos de corte, e a análise de variância para avaliar o efeito dos tratamentos sobre características do solo. Foram realizadas simulações para testar diferentes métodos de amostragem (aleatório e sistemático) com diferentes tamanhos e formatos de parcelas. Em síntese, o ciclo de manejo de até dois anos e extrações das raízes comerciais acima de 50% demonstraram não serem viáveis para garantir a produtividade e a qualidade das raízes de cipó-titica. Logo, amostragem sistemática ou aleatória, com intensidades variando de 15-20%, e parcelas de 250-300 m² produzem boas estimativas de produção, com erros abaixo de 15%. |