O movimento de ocupação de escolas públicas e a ressignificação da compreensão da condição humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Luca, Angélica de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48136/tde-22062021-183814/
Resumo: Este trabalho de pesquisa consiste em uma interpretação do movimento de ocupações de escolas por estudantes secundaristas na rede estadual de ensino paulista no ano de 2015 e que se desdobrou em ocupações por vários estados em outras redes de ensino do país. À luz do pensamento de Hannah Arendt, investiga- se como a participação neste movimento pôde ressignificar a compreensão sobre a condição humana e sobre as configurações relacionais dos sujeitos ali envolvidos. Em seu caráter qualitativo essa pesquisa está orientada por fundamentos da cartografia social. Para obter os dados que constituem o corpus empírico desta investigação, foi utilizada a estratégia denominada Grupo Focal. Além disto, foram selecionados alguns depoimentos de estudantes encontrados no livro Escolas de Luta (2016) e no documentário Escolas em Luta (2017). Considera-se que o engajamento de estudantes nesta ação em conjunto pela defesa de direitos promove profundas transformações no modo como compreendem sua condição humana e as relações que estabelecem com o mundo comum.