Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Lóide Sheila dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100131/tde-24012022-131628/
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Resumo: |
A usabilidade pode ser definida como a capacidade que um sistema interativo oferece a seus usuários para a execução de tarefas com eficácia, eficiência e satisfação de uso. Essa qualidade interativa que o software deve oferecer possui maior relevância quando os usuários possuem características específicas, como no caso de usuários com transtorno do espectro autista (TEA). O TEA caracteriza-se por dificuldades de interação social, comunicação e um repertório restrito e repetitivo de interesses e atividades. Atualmente, há vários fatores genéticos e ambientais que contribuem para o surgimento do TEA. Tais fatores influenciam o desenvolvimento inicial do cérebro, mas há amplas intervenções para facilitar o aprendizado e o desenvolvimento que podem amenizar a gravidade dos sintomas. Ao longo dos anos, tecnologias assistivas possuem como foco apoiar pessoas com deficiências cognitivas, particularmente abordamos na pesquisa as pessoas com TEA. Como contribuição, intervenções tecnológicas e o emprego de aplicativos educacionais apoiam os processos terapêuticos e proporcionam conforto a essas pessoas. A literatura mostra que um dos desafios para designers e desenvolvedores de tais aplicativos são projetar IHCs que atendam pessoas com perfil espectro autista em habilidades sociais, comunicativas ou comportamentais e avaliar a usabilidade do sistema com o qual o público com TEA interage é um desafio ainda maior. Assim, o objetivo deste trabalho foi elaborar diretrizes de projeto por meio da compreensão dos requisitos de interação e da avaliação da usabilidade de um aplicativo educacional o qual abrange alfabetização e atividades básicas da vida diária de pessoas com TEA. Nesta pesquisa, foram utilizados o processo de design centrado no humano, o método de avaliação heurística e a técnica de personas. Como amostra de pesquisa, cinco avaliadores realizaram a inspeção heurística do aplicativo ACA e um total de 15 participantes com diagnóstico de TEA foram observados durante o manuseio do aplicativo. Os resultados obtidos por meio da avaliação heurística e dos testes de usabilidade serviram como base comparativa para indicação das diretrizes. Há expectativa de que a realização da avaliação da usabilidade do aplicativo ACA e consequentemente das diretrizes de projeto levantadas apoiem no desenvolvimento de novas intervenções destinadas às atividades terapêuticas desta população. |