Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Landman, Maria Luísa de Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-13032012-161024/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi verificar o comportamento morfológico e a expressão das proteínas S-100, Melan-A, HMB-45, Ki-67, PCNA e p53, em 25 neoplasias melanocíticas de equinos. Informações clínicas (gênero, raça, pelagem, idade e localização da lesão) e morfológicas (características celulares, pigmentares, nucleares, de nucléolo, de melanófagos, presença de invasão e necrose) dos animais foram coletadas. Para a expressão das proteínas por imunoistoquímica foi confeccionado um bloco de microarranjo de tecidos das amostras teciduais, juntamente com os controles positivos das reações. A avaliação da expressão das proteínas S100, HMB-45 e Melan-A foi baseada em um escore, e a das proteínas Ki-67, PCNA e p53 foi feita por contagem de células. Animais SRD (16/25, 64%), de raça Lusitana (6/25, 24%), Árabe (2/25, 8%) e Sueca (1/25, 4%) fizeram parte deste estudo, todos tordilhos e a maioria machos (18/25, 72%). A idade dos animais variou de 4 a 24 anos (média de 13 anos). A região perianal (13/25, 52%) foi a que mais apresentou neoplasias. Na análise morfológica houve predomínio de neoplasias com celularidade moderada (52%) e intensa (40%), distribuição difusa e em feixes (52%), ausência de figuras de mitose (96,0%) e predomínio de células epitelióides e fusiformes no mesmo tumor (80%). A atipia nuclear era discreta (48%) e moderada (44%), com núcleos de formato arredondado e alongado em um mesmo tumor (76%) e cromatina dispersa (60%). Os nucléolos eram múltiplos e, em sua maioria, proeminentes (88%). Observou-se predomínio de células tumorais de pigmentação intensa (68%), distribuição difusa e localização em derme (100%). A maioria dos casos apresentou alta celularidade de macrógafos (64%) e distribuição difusa (96%). Quanto à expressão de proteínas para melanócitos por imunoistoquímica, 44% dos casos apresentaram expressão moderada a forte de S100, 56% apresentaram expressão fraca de HMB-45 e 64% apresentaram expressão negativa de Melan-A. Houve positividade de 72% dos casos para pelo menos dois dos anticorpos citados acima. Os anticorpos de proliferação celular Ki-67 e PCNA tiveram média de acima. Os anticorpos de proliferação celular Ki-67 e PCNA tiveram média de positividade de 0,0005% e 15,7%, respectivamente. A análise da expressão de p53 teve média de 6,1% de positividade. Houve associação estatisticamente positiva entre a celularidade dos macrófagos com S100 e com p53. Em conclusão: 1. os dados clínicos obtidos reproduzem o comportamento biológico das neoplasias melanocíticas em equinos, exceto pela idade dos animais; 2. as neoplasias equinas se assemelham a nevos azuis celulares em humanos e melanocitomas em cães; 3. o microarranjo de tecidos mostrou-se uma maneira econômica, rápida e com menos variáveis técnicas; 4. a utilização de um painel de anticorpos de melanócitos é pertinente na diferenciação entre tumores melanocíticos e não melanocíticos, reproduzindo o painel diagnóstico utilizado em literatura humana e canina; 5. o índice de proliferação celular encontrado sugere que os dois anticorpos (Ki-67 e PCNA) podem ser usados na contagem de células em atividade mitótica e 6. a proteína p53 tem maior relação com a parada do ciclo celular que a observada em outros estudos em equinos, podendo indicar um comportamento biológico diferente do apresentado em cães e humanos. |