Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Takeda, Gabriela Akemi Cardoso Gagliardi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-13102022-093445/
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Resumo: |
A febre maculosa causada por Rickettsia parkeri é a segunda riquetsiose de maior importância no Brasil. No estado de São Paulo, o agente é transmitido pelo carrapato Amblyomma ovale, que ocorre em número elevado em regiões costeiras de Mata Atlântica. Até o presente momento, não foi estabelecido como a estrutura da paisagem pode afetar a dispersão de carrapatos infectados por R. parkeri e, portanto, dinâmica de transmissão da doença. Propõe-se avaliar a relação entre a sorologia de cães domésticos expostos a R. parkeri e a estrutura da paisagem em áreas de comunidades adjacentes à Mata Atlântica no litoral paulista. Em um estudo transversal, foram selecionadas cinco áreas localizadas nos municípios de Cubatão, Peruíbe, São Sebastião, Cananéia e Ilhabela e, em cada área, amostras de soro de 30 cães foram colhidas e submetidas a reação de imunofluorescência indireta para detecção do título máximo de anticorpos anti-R. parkeri. Spearman foi usado como teste de correlação entre a sorologia e os componentes principais extraídos das métricas de paisagem em cada área de estudo. A análise da estrutura da paisagem evidenciou dois componentes principais não correlacionados que, somados, explicam 94,77% da variabilidade entre as áreas, em que o primeiro componente está relacionado à conectividade e o segundo componente está relacionado à quantidade de borda. A soroprevalência das áreas variou de 16,7% a 83,3%. A exposição de cães domésticos a R. parkeri está associada positivamente com a conectividade de habitat para A. ovale em áreas estudadas do litoral do estado de São Paulo. Não foi evidenciada associação entre a sorologia e a quantidade de borda na paisagem. É recomendado que as ações de vigilância epidemiológica para febre maculosa por R. parkeri sejam priorizadas em áreas com maior conectividade florestal, juntamente com a conscientização da posse responsável de cães. |