Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Guterman, Marcos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-11042014-121333/
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Resumo: |
A Alemanha, sob o nazismo, experimentou um processo de inversão moral que, combinado a outros fatores, como o nacionalismo e o racismo em escala nunca vista, levou o país a cometer crimes sem paralelo na História. A partir da base teórica oferecida por Hannah Arendt e por meio da análise de diários de alemães envolvidos diretamente com o nazismo quer como militantes, quer como simpatizantes, quer como críticos , esta pesquisa procura contextualizar esse processo, discutindo como uma sociedade sofisticada e desenvolvida se deixou envolver pela ideia de que sua sobrevivência, em última análise, dependia da destruição do Outro, isto é, dos povos que não integravam seu ideal de civilização e humanidade. O trabalho dedica-se ainda a observar que a inversão moral foi tão completa e abrangente que envolveu igualmente as vítimas e praticamente impediu que surgisse qualquer forma de resistência organizada. Será dada especial ênfase ao papel do pensamento völkisch, que misturava nacionalismo e romantismo em doses suficientes para tornar a violência um valor positivo, e ao papel da burocracia, que transformou o assassinato numa tarefa como outra qualquer, aliviando consciências e viabilizando o genocídio. |