A falácia da higienização racial: uma análise dos cartazes antissemitas Nazistas sob a perspectiva arendtiana (1939-1944)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Oliveira, Thaynara Tanganelli de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242701
Resumo: O presente trabalho tem como enfoque o estudo do impacto social causado pelo Nazismo na Alemanha durante o período da Segunda Guerra Mundial, buscando verificar na propaganda do Regime espaços de vazão do Mal Radical, conceito apresentado por Immanuel Kant e trabalhado por Hannah Arendt na obra Origens do Totalitarismo (2012). Através da análise de sete cartazes antissemitas Nazistas publicados na Alemanha e em países ocupados por ela – a saber, Polônia, França, Sérvia e Itália –, buscamos debater a aderência que o Mal Radical encontrou no seio da grande massa alemã durante a vigência do Terceiro Reich, tomando por objetivo primordial a compreensão do modus operandi dos mecanismos levados a cabo para o processo de Radicalização do Mal, e em que medida atuaram os cartazes, que impunham uma imagem deturpada e negativa da comunidade judaica. Com efeito, discutiremos as temáticas do uso de imagens através da concepção de Mal Radical, norteados pelo seguinte questionamento: a construção de uma visão deturpada da comunidade judaica durante o Regime Nazista, dando suporte as atrocidades cometidas pelo Terceiro Reich, é um fenômeno cultural natural ou pode ser explicado através de mecanismos inseridos no âmbito da propaganda, sobretudo no uso de cartazes?