A exposição crônica, contínua e invariável do organismo ao cortisol aumenta o tecido adiposo subcutâneo abdominal.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Nunes, Patricia Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-11082016-141151/
Resumo: O uso crônico de altas doses de glicocorticoides (GC) aumenta tecidos adiposos (TA) centrais. Essa pesquisa visou verificar os efeitos do uso contínuo de GC em doses mais baixas sobre diferentes TAs. Ratos Wistar machos com 10 semanas de vida foram divididos em 2 grupos: controle (CON) e cortisol (CORT) e foram implantados com minibomba osmótica, pela qual o grupo CORT recebeu 0,6 mg/kg/d de cortisol e o grupo CON recebeu salina, por 6 semanas. Os resultados mostram um aumento da gordura subcutânea (SC) abdominal dos animais CORT, acompanhada de: aumento da atividade máxima das enzimas ATP-citrato-liase e glicose-6-fosfato desidrogenase; redução da expressão da enzima AMPK; aumento da expressão da enzima 11βHSD1 e das triglicérides circulantes. Esses dados sugerem que a intervenção aumentou a SC abdominal devido maior atividade de enzimas lipogênicas e de um possível aumento da captação de lipídeos séricos por esse tecido, o que pode ter resultado do aumento da concentração local de GC provocado pela expressão aumentada da 11βHSD1.