Departamento de Cultura na Cena Paulistana: políticas públicas para o teatro na gestão Mário de Andrade (1935-1938).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Saito, Nádia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-03122018-151522/
Resumo: A proposta de investigação da formação de políticas públicas para o teatro na cidade de São Paulo a partir do Departamento Municipal de Cultura, na gestão Mário de Andrade, analisou diferentes fontes primárias, de periódicos a documentos institucionais, bem como cartas pessoais do diretor. Considera-se que a política nacional, tanto para cultura quanto para outros setores como economia, apontava para a criação de modelos institucionais na cidade de São Paulo que atenderiam aos moldes nacionais. Intelectuais e atores da cena cultural foram agentes do Estado para atender a um projeto de unidade nacional varguista. A partir destas constatações, foram mapeadas as relações de força da cena paulistana para identificar e avaliar o processo de fomento do teatro pelo Estado. Inicialmente, levantou-se a hipótese de que esse foi alavancado por: intermediários, como empreendedores e agenciadores; instância maior: Departamento de Cultura, por meio de ações de Estado e políticas de governo, além da própria elite paulistana; instância menor: artistas das artes cênicas (atores, dramaturgos etc.) interessados no novo processo de fomento pelo Estado. A estruturação do jogo se mostrou mais complexa do que a simples constituição dos agentes envolvidos no processo paulistano da produção teatral.