Mário de Andrade, 1938: correspondência como testemunho da ruptura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Corbucci, Giovanna de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-11012024-155244/
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo investigar a relação do escritor paulistano Mário de Andrade (1893-1945) com a cidade do Rio de Janeiro, considerando os impactos da sua mudança para a então capital federal, ocorrida em 1938. A partir da análise de 60 cartas enviadas por ele a dezenove correspondentes durante este ano, reunidas pela pesquisa, bem como de outros de seus escritos, acompanhamos um momento de crise na vida do escritor, desencadeado pela sua saída da direção do Departamento de Cultura do Município de São Paulo, posto que ocupou desde sua fundação, em 1935. Buscamos, assim, compreender a maneira como ele se relaciona com as cidades de Rio de Janeiro e São Paulo e com as mudanças no cenário político após a instauração da ditadura do Estado Novo. Colocamos em pauta aspectos biográficos, apreendendo o imaginário criado pelo autor de Macunaíma em relação aos cariocas e às semelhanças ou diferenças entre as sociabilidades dos intelectuais nessas duas cidades brasileiras