Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Luiz, André Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-14082018-092541/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Neisseria meningitidis é uma das principais causas de meningite bacteriana em todo o mundo. No Brasil, a vacina meningocócica conjugada C foi introduzida no calendário básico do Programa Nacional de Imunizações em 2010 para a população abaixo de 2 anos de idade. Este estudo teve como objetivos avaliar a taxa de portadores sadios de meningococo em nasofaringe entre estudantes de medicina através de métodos fenotípicos e genotípicos. Além disso, foram analisados os fatores de risco associados ao estado de portador sadio. MÉTODOS: Trezentos e setenta e cinco (375) estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foram submetidos à coleta de swabs de nasofaringe, de outubro a novembro de 2010: desta casuística, 190 estudantes foram submetidos à coleta de dois swabs. Os swabs foram encaminhados ao Laboratório de Investigação Médica (LIM) de Bacteriologia para isolamento e caracterização das cepas: o primeiro swab foi submetido a cultivo em meio seletivo, testes bioquímicos e reação em cadeia da polimerase com primers específicos para dois genes de Neisseria meningitidis, ctrA e crgA. O segundo swab foi submetido à extração direta de DNA, sem cultivo prévio. Todas as cepas isoladas foram genogrupadas com primers específicos direcionados aos genogrupos A, B, C, Y e W. RESULTADOS: A prevalência geral de portadores sadios foi 45,6%. A taxa de portadores obtida após cultivo em meio seletivo e testes bioquímicos foi 6,1%. A taxa de colonização resultante da PCR dos produtos de cultivo em meio seletivo foi 15.4%. Destas cepas, a maioria pertencia ao genogrupo B. A partir da extração direta de DNA de 190 amostras clínicas, obtivemos 69,5% de positividade de portadores sadios, sendo o genogrupo C predominante nestas amostras. A PFGE mostrou que todas as cepas isoladas eram policlonais. Não houve relação estatisticamente significativa entre os fatores de risco avaliados e o estado de portador sadio. CONCLUSÕES: Este estudo avaliou a prevalência de portadores sadios em adultos jovens no Brasil antes da introdução da vacina meningocócica C conjugada no calendário vacinal de rotina. A prevalência variou de 6,1% a 69,5% dentre os diferentes métodos utilizados, com uma prevalência geral de 45,6%. Comparando-se os diferentes métodos, os métodos genotípicos mostraram-se superiores na detecção de portadores sadios, especialmente quando o DNA é extraído diretamente da amostra clínica |