Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Cleonice Men da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-14012013-123423/
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo investigar produções argumentativopersuasivas e efeitos de sentido depreensíveis de textos impressos veiculados nas revistas do mundo dos negócios EXAME, Época NEGÓCIOS e ISTOÉ Dinheiro. Em especial, interessa-nos o pensamento de Mestre Aristóteles: é pelo discurso que persuadimos, sempre que demonstramos a verdade ou o que parece ser a verdade. Considera-se a tríade aristotélica éthos, páthos, lógos. Modernamente, esses componentes retóricos são representados no ato comunicativo pela relação entre as três instâncias: o orador (enunciador), o auditório (enunciatário) e o discurso. A argumentação é ferramenta imprescindível da Retórica e mantém presença, em escalas distintas, em todos os textos/discursos. O processo argumentativo não é fundado no vazio: há sempre um propósito e o envolvimento de mais de um indivíduo. Argumenta-se para alcançar consenso sobre divergências em determinado ponto de vista; para confirmar e reforçar crenças e valores radicados em um indivíduo ou em um grupo específico; para, enfim, por meio de discurso dado como eficaz, obter a adesão do auditório: convencer ou persuadir o outro. A constatação de produções argumentativo-persuasivas recorrentes nos textos das revistas remete a certa imagem que o orador (enunciador) faz do seu auditório/enunciatário-leitor: o páthos, reconhecido como imagem da disposição, estado de espírito da instância de recepção, concretizada em sujeito discursivo do universo de sentido da esfera social de negócios empresariais. Com os conceitos da Nova Retórica, firma-se fortemente o prestígio do auditório particular no processo argumentativo-persuasivo. Ao considerar as produções discursivas voltadas a esse auditório específico, a pesquisa adentra os estudos das paixões que modalizam sujeitos sociais, inseridos nessa esfera de sentido delimitada: a corporativoempresarial. |