Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cardenas, José Edgar Valdivia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23156/tde-27082021-091300/
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Resumo: |
A restauração de dentes tratados endodonticamente com severa perda de estrutura dentinária tem sido objeto de estudos que buscam identificar meios de tornar o complexo restaurador mais resistente às cargas mastigatórias com impactos negativos mínimos à estrutura radicular remanescente. Portanto, o presente trabalho objetivou comparar a resistência e o comportamento da fratura de pinos/núcleos customizados confeccionados a partir de sistemas assistidos por computador (CAD/CAM) em canais radiculares fragilizados. Pré-molares unirradiculares humanos foram selecionados, instrumentados e obturados. Em seguida, foi realizada a fragilização radicular e os espécimes aleatoriamente divididos em quatro grupos (n=10) de acordo com o tipo de material usado para a confecção do pino/núcleo: Grupo (PBE) pino/núcleo fresado a partir de bloco experimental; Grupo (PFC) pino/núcleo de fibra de vidro fresado em bloco de fibra de vidro (FiberCad, Angelus); Grupo (PFA) pino de fibra de vidro pré-fabricado anatomizado e núcleo coronário em resina composta e Grupo (PMF) pino/núcleo fresado em disco de liga metálica de Co-Cr (Kera Disc, Kera NH). Todos os pinos/núcleos foram condicionados e cimentados com cimento resinoso autocondicionante. Os corpos de prova foram submetidos a termociclagem e os espécimes foram carregados numa máquina de ensaio universal à 0,5 mm/min sob um ângulo de 45° em relação ao eixo longitudinal do dente, onde foram submetidos à compressão até que ocorrece sua fratura. Na sequência, o padrão de fratura foi avaliado em estereomicroscópio. Os valores de resistência à fratura (N) assim obtidos foram analisados estatísticamente mediante o teste de normalidade de Shapiro-Wilk e teste de t de student para comparar a resistência à fratura entre os grupos. Os resultados de resistência à fratura dos grupos PBE e PMF foram semelhantes entre si (P>0.05) e significativamente maiores que dos grupos PFC e PFA (P<0.05). A menor resistência foi observada no grupo PFA. Com relação à localização das fraturas, foi observado nos grupos PBE, PFC e PFA um padrão de fratura semelhante, que foi predominantemente no pino/munhão coronário e terços cervicais do canal radicular, enquanto que no grupo PMF, o padrão de fratura foi nos terços médio e apical do remanescente radicular. No que se refere à análise da possibilidade restauradora, os grupos PBE, PFC e PFA exibiram padrão de fraturas mais favoráveis quando comparados com o grupo PMF, onde foram encontradas fraturas radiculares desfavoráveis em 100% dos espécimes. Com base nos resultados, pode-se concluir que pinos/núcleos fresados a partir do bloco experimental apresentaram valores de resistência à fratura semelhante à dos pinos/núcleos metálicos e maiores que os pinos/núcleos em fibra de vidro em canais fragilizados, apresentando um padrão de fratura e prognóstico restaurador favorável e passível de reabilitação. |