Comportamento biomecânico de incisivos superiores fragilizados restaurados com fibras de polietileno, resina composta e coroas endocrown em CAD-CAM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Duarte, Diana Gilda Codas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-06112024-113512/
Resumo: O objetivo desse estudo foi comparar a resistencia a fratura, o tipo de fratura e a formação de trincas após ciclos termomecânicos de incisivos superiores fragilizados restaurados com fibras de polietileno (Ribbond®), pino de fibra de vidro ou endocrown. Cinquenta incisivos centrais superiores foram selecionados em micro-CT e distribuídos em 5 grupos (n=10): dentes íntegros (DI) (controle positivo); pino de fibra de vidro (PFV) + coroa impressa em 3D; fibra de polietileno inserida em \"U\" (FPU) + coroa impressa em 3D; fibra de polietileno inserida em \"C\" (FPC) + coroa impressa em 3D; e endocrown impressa em 3D. O tratamento endodôntico e fragilização dos dentes foram realizados exceto no grupo controle. As amostras foram submetidas a 1.400.000 ciclos termomecânicos e em seguida a 0,5 mm/min em máquina de teste universal até a fratura. Os dados de resistência à fratura (N) foram analisados por ANOVA a um critério e teste Tukey HSD (&alpha;=.05). O tipo de fratura foi avaliado em estereomicroscópio (2,5x) e as trincas em micro-CT. Os dados das trincas e fraturas foram analisados por Kruskal-Wallis (&alpha;=.05). DI (990,8 ± 107,8 a) proporcionou a maior resistência à fratura seguida por FPC (800,5 ± 139,1 b) (p< 0,0001). Valores intermediários foram observados para FPU (649,4 ± 146,8 bc) e PFV (616,6 ± 122,3 c), não diferindo entre si. O grupo EC (461,1 ± 146,3 d) teve a menor resistência à fratura. Houve predominio de fratura favorável à restauração, exceto para o grupo EC, que teve 30% de falhas catastróficas. FPC e FPU tiveram 70% e 60%, respectivamente, de raizes sem propagação de trincas. EC teve distribuição homogênea de trincas, enquanto PFV mostrou múltiples trincas verticais no terço médio da raiz. Pode-se concluir que reforçar os incisivos centrais tratados endodonticamente e fragilizados com Ribbond®, independentemente da orientação da fibra, aumenta a resistência à fratura e impede a formação de trincas ao longo das raízes quando comparado às restaurações realizadas com pino de fibra de vidro ou endocrown.