Crítica da autoridade : dominação e emancipação na obra de Max Horkheimer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: De Maria, Fábio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-28052018-170521/
Resumo: A sujeição ao existente foi o tema central do programa de pesquisas organizado por Max Horkheimer no âmbito do Instituto de Pesquisa Social, ao longo da década de trinta. As diversas formas de subjetivação da dominação psíquica, política e ideológica foram objeto da reflexão de Horkheimer e de seus colaboradores, ao longo de um período que correspondeu, aproximadamente, ao da edição da Revista de Pesquisa Social, publicada entre 1932 e 1941. A autoridade foi o tema que vinculou a obra de Horkheimer à de seus colegas no Instituto, nesta tese representados por Fromm, Pollock e Neumann, autores que compreendiam o problema da dominação sob diferentes prismas, e cuja apropriação do marxismo seguia a cada vez um curso próprio. Tenta-se mostrar como Max Horkheimer, a partir de sua compreensão da ideologia e da ciência contemporâneas, formulou uma concepção de autoridade que influiu decisivamente sobre a apropriação crítica feita pelo autor, em seus ensaios, das contribuições daqueles membros do Instituto. Ao incorporá-las em sua obra, Horkheimer modificava a estrutura de seus principais conceitos e lhes conferia novas funções, o que incluía a busca por potenciais de emancipação. Nesse processo, o autor examinava a imbricação entre o fetichismo presente nas diversas esferas sociais, a violência psíquica e política e a luta de classes.