Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Márcia Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-09102014-120009/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: As proteínas desacopladoras de prótons (UCPs: uncoupling proteins) pertencem à família dos transportadores mitocondriais H+/ácidos graxos e têm distribuição diferenciada nos tecidos. Sabe-se que a UCP1 é responsável pela termogênese, mas o exato papel fisiológico da UCP2 e UCP3 ainda não está completamente estabelecido. Os hormônios tireoideanos (T3 e T4) estimulam a expressão da UCP3 em músculo cardíaco e esquelético, no entanto o mecanismo pelo qual exercem esse efeito não é conhecido. Este projeto visa avaliar se as alterações na expressão gênica da UCP3 são relacionadas a efeito primário do T3 ou são secundárias à estimulação do sistema renina-angiotensina ou do sistema ?-adrenérgico. MÉTODOS: Para a realização do estudo, criou-se um modelo animal de hipertireodismo, em ratos machos Sprague-Dawley, através da 3 administrações de 100 ?g/100 g peso corpóreo de LT3, em dias alternados, associado ou não à captopril (1 mg/100 g de peso corpóreo), ?-bloqueador propranolol (1 mg/100g de peso corpóreo) ou ?2-agonista clenbuterol (0,04 mg/100 g de peso corpóreo). A expressão do mRNA da UCP3 foi semi-quantitativamente determinada por Northern blot em amostras de músculo ventricular cardíaco e músculo esquelético (gastrocnemius e soleus). A expressão da proteína UCP3 foi avaliada por Western blot em músculo esquelético (quadríceps). Os resultados foram expressos em unidades arbitrárias de densitometria óptica. RESULTADOS: O tratamento com LT3 resultou em aumento estatisticamente significativo do conteúdo de mRNA da UCP3 em miocárdio (~3 vezes) e músculo esquelético (~8 vezes) (p<0,05) e esse efeito não foi alterado por nenhuma das medicações usadas concomitantemente. Não houve efeito sinergístico ou aditivo sobre a expressão do mRNA da UCP3 quando o LT3 foi administrado conjuntamente ao ?2-agonista. O aumento na quantidade de mRNA da UCP3, em músculo esquelético, foi associado à aumento na expressão da proteína UCP3. CONCLUSÃO: O efeito do LT3 sobre a expressão da UCP3, nos tecidos analisados, não são dependentes da angiotensina II, nem do sistema ?-adrenérgico, provavelmente refletindo uma ação direta do LT3 sobre a expressão do gene UCP3 |