Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Maria Jaquelini Dias dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-07112016-112359/
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Resumo: |
Algumas teorias propõem que a percepção auditiva para sons complexos, como a fala e sons simples, ocorre de maneira distinta. Teorias sobre a existência de uma rota especial para decodificação da fala, com distinções desde a detecção do espectro acústico, a despolarização não linear das fibras do nervo auditivo, até a localização de neurônios especializados para interpretar sons de fala a nível cortical. Seria possível esta habilidade específica de percepção de fala um fator que modificaria as respostas de crianças entre 6 a 24 meses durante uma avaliação comportamental? Para avaliação audiológica nesta faixa etária, a Audiometria com Reforço Visual (VRA) é o exame indicado para obter níveis mínimos de audição (NMA). Diversos estudos apresentam as indicações da técnica do VRA para obter respostas confiáveis do sistema auditivo. Diante destas perguntas, determinou-se realizar um estudo comparativo do VRA com dois estímulos: warble nas frequências de 0.5, 1, 2 e 4kHz, e estímulos de fala, os seis sons de Ling /a/, /i/, /u/, /s/, /?/, /m/. Os dois exames foram aplicados em crianças com e sem deficiência auditiva, com os objetivos de determinar os NMA, o tempo de teste, número de sessões e os comportamentos observados durante a avaliação. Além da investigação quantitativa, foi elaborado um guia de orientações para realização do VRA. Foram avaliadas 123 crianças, as quais 57 foram inclusas na pesquisa, os principais motivos de exclusão foram: timpanogramas alterados, deficiências múltiplas, atraso motor e desordem do espectro da neuropatia auditiva. Participaram do grupo controle (GC) 33 crianças sem deficiência auditiva, idade média de 12 meses, e 24 com deficiência auditiva do grupo experimental (GE), idade média de 18 meses. No total foram obtidos 718 NMA considerando as 57 crianças e os 10 estímulos avaliados. Para o GC a média do VRA-warble foi de 17,05 dBNA e para o VRA-Ling de 13,60 dBNA; no GE as médias foram respectivamente, 95,51 dBNA e 85,88 dBNA, ou seja, estatisticamente os valores obtidos com os sons de Ling foram menores do que os obtidos com o estímulo warble. Os tempos médios para obtenção de pelo menos um NMA ou todos os NMA com o Ling e warble, não se diferiram na comparação intra grupos, assim como o número de sessões realizadas. No entanto, observou-se na comparação entre grupos, que o número de sessões, o número de NMA obtidos e o tempo de teste na realização do VRA-warble, foram maiores no GE. Outros comportamentos foram observados durante o decorrer do VRA: atenção, reflexo de orientação, imitação do estímulo auditivo, apontar para o fone, olhar para avaliadora/mãe. Considerando os resultados obtidos: o protocolo de teste utilizado mostrou-se eficaz para obtenção dos NMA nos dois grupos estudados; os sons de Ling podem ser utilizados na avaliação audiológica infantil de forma a complementar os achados com os estímulos de frequência específica. Porém, uma vez que os sons de Ling possuem uma ampla faixa de frequência, outros estudos que correlacionem os NMA para os sons de Ling nas diferentes configurações audiométricas são necessários. |