Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Ana Carolina da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-04122024-101950/
|
Resumo: |
Esta dissertação reflete sobre as iniquidades sociais, explorando os modos como elas interferem no acesso aos serviços de saúde, apesar da existência de um arcabouço legal voltado para o acesso universal e igualitário no Brasil. Parte-se do pressuposto de que tais iniquidades afetam especialmente pessoas socialmente vulnerabilizadas, impedindo-as de serem devidamente acolhidas nos serviços de saúde. Para realizar essa problematização, a pesquisa tomou como objeto de estudo o conceito de acolhimento em saúde tal como formulado na obra \"Inventando a mudança na Saúde\", de Luís Cecílio (1994). A partir da análise crítica deste livro, teve-se como objetivo geral descrever o processo de construção do conceito de acolhimento no campo da saúde coletiva brasileira na década de 1990. A metodologia combinou a Hermenêutica-Dialética e a Imaginação Sociológica permitindo uma análise que considerou tanto aspectos históricos quanto às implicações sociais das práticas de saúde, o que inscreve esta pesquisa no campo dos estudos sobre pensamento social em saúde. Os resultados consideram a construção do sistema de saúde no Brasil, influenciado pela Reforma Sanitária Brasileira e seus desdobramentos. Compreendendo que é nesse cenário em que o conceito de acolhimento é pensado. E entende-se que a adoção de políticas neoliberais levou à precarização dos serviços públicos, ao aumento das desigualdades e à marginalização de grandes parcelas da população Assim, destaca-se a necessidade de repensar o sujeito da saúde, não como um sujeito universal, mas como sujeitos coletivos, cujas condições são influenciadas por redes sociais, culturais e políticas, em diálogo direto com as raízes da saúde coletiva e reforçando a importância de uma análise crítica das práticas de saúde e políticas públicas. |