Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Coldebella, Arlei |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-09022004-154130/
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi verificar se as perdas na produção de leite devidas ao aumento do número de células somáticas do leite (CCS) são proporcionais à produção (dependentes dela), ou absolutas (independentes dela). Além disso, pesquisou-se a partir de que valor de CCS as vacas começam a diminuir a produção de leite. Para concretizar o objetivo deste trabalho foram realizados dois estudos. No primeiro foram usadas 7.756 observações, colhidas mensalmente de um único rebanho, durante o período de setembro de 2000 a junho de 2002, enquanto que no segundo utilizaram-se 13.725 observações, colhidas mensalmente de 6 rebanhos, durante o período de janeiro de 2001 a junho de 2002. Em ambos os casos o modelo utilizado para curva de lactação foi baseado na função gama incompleta; no primeiro estudo foram considerados os efeitos de ordem de lactação, época do parto, ocorrência de doenças no periparto e escore de condição corporal ao parto, e no segundo, os efeitos de ordem de lactação, época do parto e rebanho. A CCS foi incluída nesse modelo de duas formas: como fator multiplicativo (representando perdas relativas) e como fator aditivo (representando perdas absolutas). A escolha do melhor modelo foi baseada no critério de informação de Schwarz (BIC). Nos dois estudos concluiu-se que as perdas na produção de leite são absolutas e variam apenas com a ordem de lactação (vacas primíparas e multíparas). No primeiro estudo os dados mostraram que as perdas iniciam a partir de 14.270 células/mL, e para cada aumento unitário na escala do logaritmo natural a partir desse valor estimam -se perdas de 184 e 869 g/dia para vacas primíparas e multíparas, respectivamente. No segundo, estimou-se que as perdas começam a ocorrer a partir de 17.000 células/mL e são de 238 e 868 g/dia para vacas primíparas e multíparas, respectivamente, para cada aumento unitário na escala do logaritmo natural a partir desse valor. |