A zona de cisalhamento sinistral \"Sierra Ballena\" no Uruguai.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Rifas, Carlos Guarino Gomez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-03062015-090005/
Resumo: A zona de cisalhamento Sierra Ballena é um cinturão milonitico de até 6km de espessura e 75okm de comprimento formado por milonitos e ultramilonitos de diferentes tipos. Constitui o limite colisional entre o arco magmático de Pelotas e a margem passiva do Craton do Rio de La Plata. A temperatura e pressão de sua formação inicial dos milonitos oscilam no campo da fácies anfibólito, passando a xistos verdes e a feições rúpteis dos estágios tardios. Sua cinematica mostra ser essencialmente sinistral. Constitui simultaneamente com a zona de cisalhamento Além-Paraiba-Cubatão-Lancinha um dos sistemas de cisalhamento mais extensos do sudoeste de Gondwana. Sua reativação se deu durante vários períodos do Fanerozoico. O bloco leste é integrado por várias rochas graníticas aqui descritas, enquanto o bloco oeste apresenta granitos muito deformados, assim como uma sequência de rochas supracrustais do laualleja dobradas em dois eventos principais e características de sequência de margem passiva. Outra sequência supracrustal integrada por xistos miloniticos e possivelmente rochas vulcanicas, dominada por dobramento recumbente e foliação horizontal é descrita aqui pela primeira vez como Formação Fazenda el Fortim, situada entre o granito Aigua e a zona de cisalhamento sinistral Sierra Ballena.