(In)visibilidades urbanas : o cotidiano da cidade e a música de Belchior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Vieira, Edna Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-19022025-141954/
Resumo: Pensar no cotidiano é pensar em vários acontecimentos ao mesmo tempo, em locais diferentes e, também, por pessoas diferentes. Quando nos embalamos em uma canção, ela nos leva a observar das mais variadas formas o cotidiano que nos rodeia. Antônio Carlos Gomes Belchior (1946 2017), cantor e compositor cearense, trouxe sua visão do cotidiano citadino sob a perspectiva do retirante, no caso, um retirante musical. Suas canções nos apresentam a nova vida urbana do cancionista na cidade de São Paulo. Vida esta que nos permite analisar o nosso cotidiano atual sob sua ótica e vermos até onde os elementos e fatos se repetem. Junto ao conceito de ritmanálise, de Henri Lefevbre, nos permitimos conectar as canções Alucinação, Fotografia 3x4, estas pertencentes ao álbum Alucinação (1976); a canção Pequeno Mapa do Tempo, do álbum Coração Selvagem (1977); e a canção Passeio, do álbum Belchior ou também conhecido como Mote e Glosa (1974). São composições que apresentam as visões do compositor na década de 1970 sobre esse novo espaço e como este se mostra aos migrantes, principalmente aos nordestinos. Com esses elementos fazemos a correlação com a atualidade deste início de década de 2020, ou seja, pensar se mudamos ou só mantemos o ritmo do cotidiano no espaço urbano, desta vez com outros atores. A fotografia utilizada para compor este trabalho nos ajuda a fazer uma leitura do urbano, das canções e do dia a dia, sob a ótica das situações (in)visíveis do espaço urbano paulistano.