Avaliação de diferentes protocolos de aplicação do laser de baixa intensidade associado ou não ao osso bovino inorgânico (Bio-Oss®) na cicatrização de defeitos ósseos criados cirurgicamente em calvárias de ratos. Estudo histológico e hist

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Sbrana, Michyele Cristhiane
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-26022016-160221/
Resumo: O propósito deste estudo foi avaliar diferentes protocolos de aplicação do laser de baixa intensidade (LBI) associados ou não ao osso bovino inorgânico (Bio-Oss®) na cicatrização de defeitos ósseos de tamanho crítico (DTC) em calvárias de ratos. Foram utilizados 90 ratos machos adultos (Rattus norvegicus, albinus, Wistar). Um defeito de tamanho crítico (DTC) de 5 mm de diâmetro foi criado cirurgicamente na calvária de cada animal. Os animais foram divididos igualmente (n=10) e aleatoriamente em 9 gruposexperimentais: 1) grupo C (controle), 2) grupo LBI (4J) (laser de baixa intensidade GaAlAs, 730 nm, 100 mW, 4J, 140 J/cm2), 3) Grupo LBI (6J) (laser de baixa intensidade GaAlAs, 730 nm, 100 mW, 6J, 210 J/cm2), 4) Grupo BO (osso bovino inorgânico), 5) Grupo BO + LBI (4J) (osso bovino inorgânico + laser de baixa intensidade 4J), 6) Grupo BO + LBI (6J) (osso bovino inorgânico + laser de baixa intensidade 6J), 7) Grupo OA (osso autógeno), 8) Grupo OA + LBI (4J) (osso autógeno + laser de baixa intensidade 4J), 9) Grupo OA + LBI (6J) (osso autógeno + laser de baixa intensidade 6J). Os animais foram submetidos à eutanásia aos 30 dias pós-operatórios. Foram avaliadas a área de osso neoformado (AON), extensão linear de osso (ELO) e área de partículas remanescentes (APR). Os dados foram submetidos ao teste paramétrico ANOVA, seguido pelo teste de Tukey (p<0,05). O grupo BO+LBI (6J) demonstrou maior média (48,57 ± 28,22%) de AON e o grupo C a menor média (9,96 ± 4,49%) de AON. Os grupos LBI (6J), OA+LBI (6J) e BO+LBI (6J) demonstraram diferenças estatisticamente significativas de AON em relação ao grupo C. Em relação a ELO, apenas os grupos BO e BO+LBI (4J) não demonstraram diferenças estatisticamente significativas quando comparados ao grupo C, e a maior diferença entre as médias de ELO foram nas comparações do grupo LBI (6J) (76,55 ± 15,54%) com o grupo C (16,00 ± 9,86%. Maior APR foi observada nos grupos em que BO não foi irradiado pelo LBI. Porém, quando comparado o Grupo BO+LBI (6J) aos grupos OA+LBI (4J) e BO+LBI (4J) não foram observadas diferenças estatisticamente significativas. O protocolo do LBI (6J) promoveu maior formação óssea quando utilizado isoladamente ou associado ao BO, tornando-se uma opção vantajosa para ser utilizado no tratamento de defeitos ósseos.