Avaliação da cicatrização de defeitos ósseos criados cirurgicamente em calvárias de ratos e tratados com enxertos de origem bovina (Bio-Oss®) associados ao laser de baixa intensidade. Estudo histológico e histométrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cunha, Mércia Jussara da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-23042014-090811/
Resumo: O propósito deste estudo foi avaliar, histologicamente, o efeito do laser de baixa intensidade na cicatrização óssea de defeitos de tamanho crítico (DTC- 5mm) criados cirurgicamente em calvárias de ratos, quando associado ou não ao osso bovino inorgânico (Bio-Oss®). 60 ratos machos (Rattusnorvegicus, albinus, Wistar) foram divididos em 6 grupos: C (controle), L (Laser de Baixa Intensidade - GaAlAs, 730nm, 100mW, 6J, 210J/cm2), AO (Osso Autógeno) OAL (Osso Autógeno + Laser de Baixa Intensidade), BO (Osso Bovino Inorgânico), BOL (Osso Bovino Inorgânico + Laser de Baixa Intensidade) . Os animais foram submetidos à eutanásia após 30 dias. A quantidade de osso neoformado e a área de partícula remanescente dos materiais implantados foram calculadas como porcentagem da área do defeito original. Os dados foram submetidos à análise estatística (Teste de Kruskal - Wallis, Teste de Dunn; p<0,05). Os grupos irradiados com laser de baixa intensidade, L (47,67% ± 8,66%), OAL (39,15% ± 16,72%) e BOL (48,57% ± 28,22%) apresentaram maior área de neoformação óssea que os grupos C (9,96% ± 4,50%), OA (30,98% ± 16,59%) e BO (11,36% ± 7,89%) que não foram irradiados. Além disso, foram significativamente melhores que o Grupo C. Dentro dos limites deste estudo, conclui-se que o laser acelerou o processo de neoformação óssea e de reabsorção das partículas dos materiais de enxertia, podendo ser considerado uma modalidade terapêutica interessante a ser associada com biomateriais em cirurgias ósseas reconstrutivas.